A Vieira Vinhos Wine Bar criou um evento que está sendo um grande sucesso! NOITES DE ENOGASTRONOMIA E CINEMA. Nesse evento temos pratos especias compatibilizados com vinhos especialmente selecionados e para melhorar ainda mais um filme sempre com tema vinhos e muito bem escolhido para a ocasião!
A nossa 1ªedição foi em fevereiro , massa caseira, dois tipos de molhos 5 vinhos e o filme escolhido para ser exibido na ocasião foi: SOB O SOL DA TOSCANA.
Temos hoje a nossa 2ª edição com os mesmo pratos e o filme a ser exibido é o CAMINHANDO NAS NUVENS.
As próximas edições já estão marcadas, serão dias 26/03/2013 e 08/04/2013. O prato será arroz de suan compatibilizado com vinhos e espumantes e os filmes serão SIDEWAYS e O ANO DO COMETA.
Garanta já a sua participação e tenha uma noite deliciosa e divertida! cadastre seu e-mail em vieiravinhos@gmail.com e passe a receber toda a nossa programação de eventos!
Blog da Vieira Vinhos
segunda-feira, 11 de março de 2013
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
NOVIDADES DELICIOSAS VINDO DA FRANÇA
A LINHA COMPLETA DE VINHOS ARROGANT FROG JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NA VIEIRA VINHOS, VENHA CONFERIR!
O nome da linha “Arrogant Frog” surgiu da junção dos apelidos dados por americanos e britânicos aos franceses. A esta autocrítica somou-se o encapsulamento moderno com tampa de rosca Stelvin, já que a cortiça, sendo muito tradicional, estaria inadequada ao novo conceito.
Desde 2004, a linha Arrogant Frog já conquistou mais de 20 mercados diferentes, estabelecendo-se como referência em países como, por exemplo, Holanda e Reino Unido."
FONTE: Blog Nelvinho
"Jean-Claude Mas, nosso “humilde enólogo”, resume sua
filosofia:
“Sejamos franceses por nossa tradição e savoir-faire, mas
escutemos nossos clientes a fim de reconquistarmos o coração de nossos
consumidores.”
Representante da 5ª dinastia de vinicultores no
Languedoc, Jean-Claude Mas cresceu em meios as vinhas, mas só em 2000
percebeu que de fato o vinho era o seu destino. Dois fatos incomodavam ao
produtor: a arrogância com que outras regiões produtoras tratavam os vinhos do
Languedoc e, também, o desprezo dos próprios consumidores franceses, pelo
simples fato de que a maioria dos rótulos da região visava à
exportação.
Disposto a reverter o declínio dos vinhos do
Languedoc, Mas se propôs a criar uma abordagem que fugisse das
“tradicionais histórias”. O caminho foi, então, optar por rótulos mais
descontraídos, sem tanto rigor, que fizessem com que os consumidores entendessem
de imediato, de forma leve e bem humorada, o espírito
francês.
O nome da linha “Arrogant Frog” surgiu da junção dos apelidos dados por americanos e britânicos aos franceses. A esta autocrítica somou-se o encapsulamento moderno com tampa de rosca Stelvin, já que a cortiça, sendo muito tradicional, estaria inadequada ao novo conceito.
A partir da
experiência em diversas regiões do mundo vinícola e aliando a isto, a enologia
moderna e precisa, o objetivo da equipe Arrogant Frog é competir
novamente com os vinhos do Novo Mundo. O estilo é calcado na fruta madura e
suculenta, trabalhada com inteligência na madeira e alicerçada na expressão do
terroir. Vinhos
descomplicados, de prazer imediato!
A filosofia Arrogant Frog
é muito mais que marketing bem aplicado. Começa com os vinhedos próprios,
trabalhados com a atenção de um verdadeiro château e com manejo orgânico, que é também
transmitido aos cooperados regionais. No trabalho com 80 viticultores, o intuito
não é comprar as uvas mais baratas, mas as de melhor qualidade e ter certeza de
que estes produtores sejam devidamente remunerados por isso. Antes de tudo, o
que importa é criar uma expressão, um emblema para uma determinada categoria de
vinhos.
Desde 2004, a linha Arrogant Frog já conquistou mais de 20 mercados diferentes, estabelecendo-se como referência em países como, por exemplo, Holanda e Reino Unido."
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
LAS MORAS BLACK CABERNET-CABERNET
Composicão: 50% Cabernet Sauvignon - 50% Cabernet Franc | ||
Origem: Cabernet Sauvignon - Valle de Pedernal, San Juan, 1350 m.s.n.m. Colhido em princípio de abril. Cabernet Franc - Valle de Tulum, San Juan, 650 m.s.n.m. Coolhido no final de março. | ||
Guarda: Envelhecido em barricas novas de carvalh francês por 15 meses e mais 06 meses em garrafa. | ||
Degstação: Vinho elegante e complexo de cor vermelho intenso e aromas muito especiados, onde se destacam pimenta negra mesclada a frutas vermelhas.. Na boca se destacam frutas vermelhas e notas de chocolate. Seu final é persistente e intenso com taninos finos com textura aveludada.
|
sábado, 22 de setembro de 2012
LAS MORAS RESERVE TEMPRANILLO 2009
Visual perfeito, rubi, com reflexos granada, coloração densa.
Aroma predominante de frutas negras em compota, mesclados a um leve toque mentolado e um sutil aroma de rosas.
Na boca a maciez desse vinho encanta, acidez na medida, taninos suaves que enfrentaram com galhardia a carne que eu sem querer salguei um pouquinho além da conta......
Um tempranillo argentino soberano que deixa no chinelo muito tempranilllo espanhol que já tomamos!
Segue abaixo a ficha técnica diretamente do produtor:
Composición: 100% Tempranillo |
Origen: Valle de Zonda, San Juan, 900 m.s.n.m. |
Guarda: Crianza en barricas de roble francés y americano durante 12 meses más 6 meses en botella a temperatura controlada. |
Notas de Cata: Es un vino de color rojo intenso, con aromas a frutas rojas y menta. En boca se perciben frutos rojos y notas de tabaco y chocolate provenientes de su paso por barricas de roble francés y americano. |
Maridaje: Pastas con salsas, pescados condimentados. |
Premios Cosecha 2008 Silver Best in Class - International Wine & Spirits Competition 2010 – UK |
terça-feira, 4 de setembro de 2012
TORO LOCO
Abaixo texto de meu amigo Luiz Cola que corajosamente degustou o Toro Loco (blog: http://www.vinhosemaisvinhos.com)
Eu valido a degustação dele mesmo não tendo experimentado o vinho pois confia muito em seu bom gosto! (A Wine encerrou as reservas antes de eu resolver criar coragem para fazer a encomenda)
(Por Luiz Cola)
Por menores que fossem minhas expectativas para um vinho como ele, eu o imaginava com muita fruta madura e concentrada, semelhante a outros vinhos espanhóis de bom preço que se espalharam pelo mercado, acidez mediana e um bom corpo, justificando o destaque recebido na competição inglesa. Mas o que encontrei na taça (corroborado por outros 11 degustadores) foi um vinho simplesmente inócuo, com coloração rubi escura, sem quaisquer aromas de destaque (e eu o coloquei num decanter por 20 minutos para aerar), praticamente inexpressivo no palato e com um fim de boca simplesmente inexistente, curtíssimo! Lamentavelmente, um vinho que prefiro esquecer que degustei... Nota? É absolutamente dispensável!
Acredito que mesmo na estreita faixa de vinhos de até R$25, ainda podemos encontrar algo mais agradável pelas prateleiras dos supermercados. Uma pena!
Eu valido a degustação dele mesmo não tendo experimentado o vinho pois confia muito em seu bom gosto! (A Wine encerrou as reservas antes de eu resolver criar coragem para fazer a encomenda)
(Por Luiz Cola)
Recebi ontem as garrafas que havia encomendado
do badaladíssimo vinho espanhol Toro Loco e não perdi tempo: levei-o para um
teste às cegas no meio de outros vinhos que habitualmente degusto com um grupo
de amigos na segunda-feira à noite. O resultado: um completo
fiasco!
Não costumo fazer críticas negativas sobre
vinhos, prefiro ignorá-los, salvo quando são muito exaltados pela mídia (e eu
faço o mea culpa por ter sido um deles) ou quando me questionam sobre
alguns deles. No caso do Toro Loco, vinho que gerou milhares de page views
apenas no meu blog, isso era inevitável, quase uma obrigação...Por menores que fossem minhas expectativas para um vinho como ele, eu o imaginava com muita fruta madura e concentrada, semelhante a outros vinhos espanhóis de bom preço que se espalharam pelo mercado, acidez mediana e um bom corpo, justificando o destaque recebido na competição inglesa. Mas o que encontrei na taça (corroborado por outros 11 degustadores) foi um vinho simplesmente inócuo, com coloração rubi escura, sem quaisquer aromas de destaque (e eu o coloquei num decanter por 20 minutos para aerar), praticamente inexpressivo no palato e com um fim de boca simplesmente inexistente, curtíssimo! Lamentavelmente, um vinho que prefiro esquecer que degustei... Nota? É absolutamente dispensável!
Acredito que mesmo na estreita faixa de vinhos de até R$25, ainda podemos encontrar algo mais agradável pelas prateleiras dos supermercados. Uma pena!
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
ACHAVAL FERRER MALBEC
"A Achaval Ferrer foi fundada em 1998 no distrito de Perdriel, região de Luján de Cuyo (província de Mendoza), por seis amigos sonhadores e apaixonados por vinho. Dois princípios fundamentais regem os objetivos dessa bodega: a busca pela qualidade em todos os seus vinhos e o respeito pelo terroir. A direção técnica foi assumida pelo sócio italiano Roberto Cipresso, um dos mais respeitados e requisitados enólogos do mundo na atualidade. Especialista em vinhos de pequena produção e alta qualidade, a visão aguda e intuitiva de Cipresso tem levado a bodega a entender e interpretar de maneira brilhante as particularidades dos terroirs de seus vinhedos: Mirador, Altamira, Bella Vista e Diamante, todos localizados na província de Mendoza, aos pés da Cordilheira dos Andes, em altitudes que variam dos 700 aos 1.100 metros acima do nível do mar. As condições praticamente desérticas de clima e solo são ideais para a Malbec e outras uvas tintas. Os baixos rendimentos, os solos pobres e a intensa amplitude térmica se combinam para o amadurecimento perfeito das uvas que podem ser transformadas em vinhos de caráter, complexos, profundos e estruturados. Os vinhos da Achaval Ferrer estão divididos em três conceitos. O Conceito Varietal é representado pelo vinho Malbec “básico”, que tem por objetivo expressar o caráter varietal, frutado, jovem e fascinante da Malbec argentina. O Conceito Vinho de Autor é personificado pelo Quimera, vinho no qual Cipresso tem total liberdade para trabalhar com blends de uvas e vinhedos, buscando a maior complexidade possível em cada safra. No topo da pirâmide há o Conceito Terroir, ao qual pertencem os Fincas Altamira, Bella Vista e Mirador, todos 100% Malbec de vinhedos antigos (entre 85 e 100 anos) plantados em “pé franco”. Nos Fincas o que se busca é a pura expressão e distinção dos terroirs, posto que são vinificados e amadurecidos da mesma maneira, mas provêm de distintas zonas de Mendoza. Apesar de muito jovem, a Achaval Ferrer já é considerada uma das melhores vinícolas das Américas e, porque não, do mundo!? A revista americana Wine & Spirits a elegeu “Vinícola do Ano 2009”. Jay Miller escreveu: “Achaval Ferrer está na minha lista dos melhores produtores de Malbec...” (Wine Advocate/Robert Parker, agosto/2009). No site da Wine Spectator, ao elencarmos os 10 vinhos argentinos mais bem pontuados, vamos constatar que nada menos do que 7 vinhos são Achaval Ferrer! Este varietal tinto apresenta de coloração vermelho púrpura, nariz sedutor, com grande intensidade e pureza, revelando notas florais, de frutos vermelhos e negros maduros (como cereja e framboesa), especiarias e sutis nuanças de madeira. Boca gostosa, suculenta, densa, com taninos super aveludados, sabores frutados e puros, ótimo frescor e alta persistência."
Vermelho púrpura. Nariz sedutor, com grande intensidade e pureza, revelando notas florais, de frutos vermelhos e negros maduros (como cereja e framboesa), especiarias e sutis nuanças de madeira. Boca gostosa, suculenta, densa, com taninos super aveludados, sabores frutados e puros, ótimo frescor e alta persistência. Difícil é parar de bebê-lo.
DEGUSTAÇÃO
Vermelho púrpura. Nariz sedutor, com grande intensidade e pureza, revelando notas florais, de frutos vermelhos e negros maduros (como cereja e framboesa), especiarias e sutis nuanças de madeira. Boca gostosa, suculenta, densa, com taninos super aveludados, sabores frutados e puros, ótimo frescor e alta persistência. Difícil é parar de bebê-lo.
HARMONIZAÇÃO
Ideal para acompanhar cordeiro assado, churrasco e pratos de carnes vermelhas em geral. Recomendamos decantar este vinho cerca de uma hora antes de beber-lo.
VARIEDADES
Malbec
AFINAMENTO EM MADEIRA
cerca de 9 meses em barricas de carvalho francês (a maioria delas de 2º uso e cerca de 25% novas)
HARMONIZAÇÃO
Ideal para acompanhar cordeiro assado, churrasco e pratos de carnes vermelhas em geral. Recomendamos decantar este vinho cerca de uma hora antes de beber-lo.
VARIEDADES
Malbec
AFINAMENTO EM MADEIRA
cerca de 9 meses em barricas de carvalho francês (a maioria delas de 2º uso e cerca de 25% novas)
HARDYS STAMP RIESLING/GEWUSTRAMINER
Este vinho Branco foi desenvolvido com a máxima qualidade para agradar a todos
os paladares sofisticados e exigentes.
A vinícola Hardys Wines está situada na região de McLaren Vale, a aproximadamente 26 Km de Adelaide. Em 2003, a Constellation Brands, Inc., líder internacional no mercado de bebidas alcoólicas, adquiriu a empresa e, a partir do seu já consagrado sucesso, originou o maior negócio internacional de vinhos. Por consequência, Hardys Wines tornou-se a maior produtora e exportadora de vinhos australianos. Hoje seus vinhos são exportados para mais de 50 países.
A vinícola Hardys Wines está situada na região de McLaren Vale, a aproximadamente 26 Km de Adelaide. Em 2003, a Constellation Brands, Inc., líder internacional no mercado de bebidas alcoólicas, adquiriu a empresa e, a partir do seu já consagrado sucesso, originou o maior negócio internacional de vinhos. Por consequência, Hardys Wines tornou-se a maior produtora e exportadora de vinhos australianos. Hoje seus vinhos são exportados para mais de 50 países.
Safra: 2011
Pais: Austrália
Produtor: Hardys Wines
Região: South Australia, Riverland
Uva: 55% Riesling e 45% Gewurztraminer
Teor Alcoólico: 11,5°
Cor amarelo palha, límpido e brilhante. Delicados aromas de frutas cítricas, flores e especiarias. Na boca, é macio e fresco, ligeiramente doce. Seus sabores de frutas cítricas maduras e acidez vivaz fazem deste um vinho equilibrado e com gostoso final de boca.
Ideal para acompanhar os pratos leves do verão, como saladas, frutos do mar grelhados, sushis e sashimis. Em razão da sua sutil doçura, também combina com pratos levemente picantes.
Pais: Austrália
Produtor: Hardys Wines
Região: South Australia, Riverland
Uva: 55% Riesling e 45% Gewurztraminer
Teor Alcoólico: 11,5°
Cor amarelo palha, límpido e brilhante. Delicados aromas de frutas cítricas, flores e especiarias. Na boca, é macio e fresco, ligeiramente doce. Seus sabores de frutas cítricas maduras e acidez vivaz fazem deste um vinho equilibrado e com gostoso final de boca.
Ideal para acompanhar os pratos leves do verão, como saladas, frutos do mar grelhados, sushis e sashimis. Em razão da sua sutil doçura, também combina com pratos levemente picantes.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
VINHO LIBERADO PARA GRÁVIDAS!
Acabou de sair um estudo coordenado pela Universidade de Aarhus, que comprova que o vinho pode ser consumido na gravidez! Eu sempre defendi a tese de algumas taças durante a gravidez e efetivamente o fiz durante toda a minha gravidez, e modéstia a parte meu filho é extremamente saudável e inteligente e eu credito muito do que ele é hoje ao meu consumo de vinho durante a gestação e depois quando o amamentava!
Abaixo colo matéria sobre o assunto tirado do Blog da Inês (Viavitis):
De acordo com a Wine Spectator, foi realizada uma investigação dinamarquesa, coordenada pela Universidade de Aarhus, em mães que ingeriram até seis copos de bebidas com baixo teor alcoólico, por semana, durante a gravidez e que tiveram filhos tão inteligentes e bem desenvolvidos como os de mães que se abstiveram durante todo o período pré-natal.
De acordo com a publicação, conclui-se que não foi encontrada nenhuma evidência de efeitos adversos no consumo moderado de álcool (bebidas com baixo teor alcoólico) por mulheres grávidas. A pesquisa, relatada no British Journal of Obstetrics & Gynecology, concluiu ainda que crianças cujas mães beberam moderadamente durante a gravidez se saíram tão bem como outras crianças em testes emocionais e de inteligência – os resultados foram baseados em testes de inteligência de 1.628 crianças dinamarquesas.
Todavia, e apesar das constatações, os autores alertam que mesmo assim ainda recomendam às mulheres evitar o álcool durante a gravidez.
Os autores deste estudo afirmam que esta é a primeira vez que pesquisadores da área médica realizam uma análise de forma coordenada e variada sobre o impacto do consumo de álcool no período pré-natal.
Abaixo colo matéria sobre o assunto tirado do Blog da Inês (Viavitis):
De acordo com a Wine Spectator, foi realizada uma investigação dinamarquesa, coordenada pela Universidade de Aarhus, em mães que ingeriram até seis copos de bebidas com baixo teor alcoólico, por semana, durante a gravidez e que tiveram filhos tão inteligentes e bem desenvolvidos como os de mães que se abstiveram durante todo o período pré-natal.
De acordo com a publicação, conclui-se que não foi encontrada nenhuma evidência de efeitos adversos no consumo moderado de álcool (bebidas com baixo teor alcoólico) por mulheres grávidas. A pesquisa, relatada no British Journal of Obstetrics & Gynecology, concluiu ainda que crianças cujas mães beberam moderadamente durante a gravidez se saíram tão bem como outras crianças em testes emocionais e de inteligência – os resultados foram baseados em testes de inteligência de 1.628 crianças dinamarquesas.
Todavia, e apesar das constatações, os autores alertam que mesmo assim ainda recomendam às mulheres evitar o álcool durante a gravidez.
Os autores deste estudo afirmam que esta é a primeira vez que pesquisadores da área médica realizam uma análise de forma coordenada e variada sobre o impacto do consumo de álcool no período pré-natal.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
DEGUSTAÇÃO TOP - Pura Garnacha
Terça feira tivemos a honra de receber em nossa loja o enólogo da Bodega La Calandria, Sr. Luis Remacha, a degustação foi um grande sucesso! A esplanação do enólogo foi maravilhosa e os vinhos foram um espetáculo a parte!
Abaixo colo a matéria do querido Gianni Tartari que também teve a honra provar os mesmo vinhos em outra ocasião.
A degustação começou a ficar mais séria quando foi servido o Cientruenos 2010 D.O. Navarra. Tinto concentrado, firme e de início, austero. Gostei muito desse vinho no primeiro minuto em que o levei ao nariz. Alcaçuz, chocolate e leve baunilha surgiram logo que foi servido. O primeiro gole confirmou minha predileção por esse tinto encorpado, com taninos sedosos, porém marcantes e uma persistência muito longa. Para a produção foram utilizadas as mesmas uvas do vinho Sonrojo, aqui com uma leve prensagem. Após a fermentação, parte do vinho estagiou por cerca de três meses em barricas de carvalho francês.
Abaixo colo a matéria do querido Gianni Tartari que também teve a honra provar os mesmo vinhos em outra ocasião.
Garnacha – uma uva, quatro estilos de vinho
15:29, 28 de junho de 2012
Gianni Tartari
Ontem eu tive a oportunidade de degustar quatro vinhos espanhóis elaborados com a uva garnacha. Essa uva é bastante utilizada no norte da Espanha, principalmente em Navarra, onde entra na composição de muitos vinhos.
Luis Remacha, enólogo e sócio da vinícola La Calandria, apresentou os vinhos com muito entusiasmo, afinal, a vinícola é um sonho realizado por ele e Javier, seu amigo de infância. Os vinhedos estão localizados aproximadamente a 20 km de Navarra, em Cintruénigo e Tierga. As vinhas velhas, lindas, tem 60 anos! Com essa idade elas produzem pouco, porém com enorme qualidade.
A garnacha é uma variedade de uva originária da Espanha que, durante o século XIX foi a mais plantada em península ibérica. A garnacha é plantada em todo o país, e em cada região acaba adotando nomes diferentes: garnacha tinta, tinto aragonês, alicante, navarra, garnatxa, entre outros. Na França, é conhecida como grenache na região do Rhône, produz vinhos do dia-a-dia como o Côtes du Rhône e é uma das uvas que compõem o grande Châteauneuf-du-Pape. Em outros países recebe os nomes de roussillon rouge, granaccia, uva di Spagne, cannonau…
A degustação começou com o Sonrojo Rosé 2011 D.O. Navarra. De cor bem marcada, já mostrou que é um rosé poderoso. Nariz com muitas frutas maduras. Ao paladar é bem vivo em acidez, o que o torna muito refrescante para se beber no verão europeu, que já começou. Depois de alguns minutos, os aromas se desenvolveram ainda mais, enchendo a taça de perfume. O processo de produção desse rosé foi o clássico “saignée”, deixando escorrer o mosto flor, mais puro e delicado.
Na sequencia veio o tinto Volandera 2011 D.O. Navarra. Elaborado com a técnica de maceração carbônica, que deixa o vinho muito intenso em aromas e é a mesma que se utiliza para produzir o Beaujolais Nouveau. Sua cor é brilhante e não tão concentrada. A riqueza dos aromas frutados e frescos impressiona! É de médio corpo à boca, com taninos muito delicados que vêm à tona no final do gole, bem discretos.
A degustação começou a ficar mais séria quando foi servido o Cientruenos 2010 D.O. Navarra. Tinto concentrado, firme e de início, austero. Gostei muito desse vinho no primeiro minuto em que o levei ao nariz. Alcaçuz, chocolate e leve baunilha surgiram logo que foi servido. O primeiro gole confirmou minha predileção por esse tinto encorpado, com taninos sedosos, porém marcantes e uma persistência muito longa. Para a produção foram utilizadas as mesmas uvas do vinho Sonrojo, aqui com uma leve prensagem. Após a fermentação, parte do vinho estagiou por cerca de três meses em barricas de carvalho francês.
Para fechar a degustação, o Tierga 2008, vino de la tierra, com impressionantes 16% de teor alcoólico. O rendimento das vinhas que dão os frutos para elaborar esse vinho é de apenas 700 g por planta! Muito concentrado, denso e de cor vermelha escura. Mostra logo que é um vinho para longa guarda. Acabei utilizando taças de Bordeaux para ajudar o vinho a se abrir e mostrar sua enorme complexidade. Ao nariz lembra um pouco o estilo do grande Amarone, tinto italiano da região do Vêneto. Frutas bem doces, muito maduras e ao longe o toque do carvalho aparecem ao nariz. À boca é macio, aveludado e o álcool, que é muito, não incomoda. Passou sete meses em tonéis de 500 litros.
La Calandria – lacandria.org
terça-feira, 5 de junho de 2012
BODEGA LA CALANDRIA - Pura Garnacha
Hoje resolvemos provar o VOLANDERA, o primeiro da linha de tintos da Bodega La Calandria. É daqueles vinhos que apaixonam, marcam, ficam na memória... Maceração carbônica me encanta, acho que é um estilo que traz a alma da uva para fora em forma de uma explosão de aromas frutados. VOLANDERA é o tipo de vinho despretencioso, leve, estremamente agradável, saboroso, macio, incrivelmente perfumado... daqueles vinhos que a gente abre a garrafa e fica triste quando acaba... e o nosso tá acabando.... mas eu tinha que vir aqui escrever antes da garrafa acabar!
Esse vinho é feito com vinhas de mais de 60 anos, uvas colhidas a mão, quase que grão a grão, são apenas 12.000 garrafas feitas por uma minúscula vinícola em Navarra, Espanha. A vinícola em questão, LA CALANDRIA, só produz 04 vinhos, todos da uva Garnacha e todos de vinhas velhas de cultivo biodinâmico, colhidas a mão e fermentadas somente com leveduras indígenas. A pura expressão do terroir da Navarra e a mais bela tradução da alma da Garnacha!
Estou extremamente ansiosa para provar os outras 03 exemplares da Bodega. a degustação será em nossa loja no dia 26/06/2012, as incrições já estão abertas! Envie um e-mail para vieiravinhos@gmail.com e te daremos todas as informações, são somente 16 lugares! Nesse evento estará presente o enólogo da Bodega, Sr. Luis Remacha que irá nos apresentar a vinícola e seu terroir em Navarra, vai nos brindar com sua paixão pela Garnacha e nos deliciar com a degustação de seus 04 vinhos apaixonada e artesanalmente elaborados. Estamos contando os dias para essa degustação! IMPERDÍVEL!
MACERAÇÃO CARBÔNICA
A maceração carbônica é uma técnica de vinificação de vinhos tintos onde os
grãos não são esmagados e a maceração transcorre num ambiente quase
absolutamente anaeróbico (sem oxigênio) sob uma atmosfera saturada de gás
carbônico. A fermentação é conhecida como intracelular já que se produz no
interior do grão. Este sistema de vinificação se pratica desde a antiguidade e o
vinho mais conhecido é o Gamay Beaujolais Nouveau, do sul da Borgonha francesa.
Esta técnica tão particular se originou dos estudos de Luis Pasteur que em 1872
identificou o fenômeno da fermentação dentro do grão. Algo mais de sessenta anos
depois, em 1935, E. Flanzy a estudou mais profundamente e delineou a metodologia
mais adequada em base ao maior conhecimento dos fenômenos que ocorrem no
interior dos grãos durante o processo fermentativo.
Princípios e resultados
A técnica consiste em colocar a uva inteira no interior de um recipiente saturado de gás carbônico de modo a excluir a totalidade do oxigênio. Com o peso da uva, os grãos situados na parte inferior se esmagam, soltam o suco que começa a fermentar e gerar gás carbônico que com o presente na atmosfera formam um ambiente especial. A uva permanece durante diversos dias (6 a 8) quando acontece a fermentação no interior do grão (intracelular). No ambiente de ”asfixia” a casca da uva modifica a permeabilidade de suas células e, devido a isso, acontece um dos fenômenos macroscópicos mais interessantes deste sistema: a passagem das matérias corantes das células da pele para o suco no interior do grão ainda inteiro. Passada a fase citada de maceração, as uvas são retiradas, prensadas e o suco levado até recipientes onde finalizam a fermentação alcoólica.
A cor e seus componentes
A cor que o suco adquire é de intensidade menor ao obtido na maceração tradicional, em especial se o fim da fermentação é feita sem a presença das cascas, através da prensagem e separação do suco. Também são inferiores os teores de compostos fenólicos como antocianos, taninos e catequinas.
A fermentação alcoólica
Outro fenômeno importante é a formação de álcool etílico através da fermentação intracelular. Esta formação, que finalizada a maceração é de somente 2% em volume, é devida à ação enzimática interna e não das leveduras. Como há limitada formação de álcool, os vinhos de maceração carbônica são muito menos tânicos que os de maceração tradicional.
A evolução dos ácidos orgânicos
Os sucessivos estudos feitos para determinar a evolução dos ácidos orgânicos demostrou que o ácido tartárico se mantém constante durante a maceração apesar de que alguns pesquisadores afirmam que há uma diminuição de até 10%.
Já o caso do ácido málico é o mais interessante e o que sofre maiores modificações. Durante a maceração, os teores deste ácido caem fortemente sem a correspondente formação de ácido láctico, o que caracterizaria a fermentação malolática.
Os estudos demonstraram que boa parte do ácido málico se transforma em álcool etílico (numa verdadeira fermentação maloalcoólica enzimática), em ácido succínico , em aminoácidos e em açúcares. Daí a explicação da baixa acidez dos vinhos de maceração carbônica.
Os componentes aromáticos
Outras substâncias de formação que se encontram em maior proporção na maceração carbônica em comparação com a tradicional, são as aromáticas e que contribuem para ressaltar as características organolépticas. Os principais são o álcool fenil-etílico e alguns ésteres como o acetato de etilo, o succinato de dietilo e o lactato de isoamilo. Aromas de banana e rosas são originados pôr estes componentes.
Os vinhos
A limitada utilização desta técnica no mundo é devido a algumas particularidades dos vinhos resultantes. As mais questionadas são.
1) os vinhos de maceração carbônica têm a tendência a serem todos iguais desde o ponto de vista organoléptico, perdendo qualquer caráter varietal. Os componentes de formação prevalecem sobre os próprios da variedade. Somente técnicas de maceração habilmente conduzidas conseguem preservar a personalidade das uvas em função da região produtora.
2) São vinhos de baixa intensidade de cor, muito sensíveis a oxidações e devem ser consumidos rapidamente. A falta de compostos fenólicos em especial taninos, faz com que estes vinhos sejam pouco resistentes à ação da luz e temperatura, por isso para consumí-los, com todas as características organolépticas presentes, é necessário fazê-lo pouco tempo após sua elaboração. O exemplo mais típico de consumo imediato é o Gamay Beaujolais Nouveau francés que tradicionalmente é colocado no comércio mundial, na terceira Quinta-feira do mês de novembro, ou seja, alguns dias depois de finalizada a vindima, sendo que o vinho em questão deve ser consumido em um prazo MÁXIMO de 06 meses.
Características organolépticas
Cor: vermelha rubí, de pouca intensidade.Aromas: intensos, persistentes e frutados onde prevalecem os aromas lácticos, de banana, rosas e baunilha. Os vinhos produzidos através da maceração carbônica possuem aromas muitos particulares e semelhantes entre si.
Sabor: Devido à fusão dos componentes gustativos os vinhos possuem um sabor com intensa presença de frutas, um frescor
Princípios e resultados
A técnica consiste em colocar a uva inteira no interior de um recipiente saturado de gás carbônico de modo a excluir a totalidade do oxigênio. Com o peso da uva, os grãos situados na parte inferior se esmagam, soltam o suco que começa a fermentar e gerar gás carbônico que com o presente na atmosfera formam um ambiente especial. A uva permanece durante diversos dias (6 a 8) quando acontece a fermentação no interior do grão (intracelular). No ambiente de ”asfixia” a casca da uva modifica a permeabilidade de suas células e, devido a isso, acontece um dos fenômenos macroscópicos mais interessantes deste sistema: a passagem das matérias corantes das células da pele para o suco no interior do grão ainda inteiro. Passada a fase citada de maceração, as uvas são retiradas, prensadas e o suco levado até recipientes onde finalizam a fermentação alcoólica.
A cor e seus componentes
A cor que o suco adquire é de intensidade menor ao obtido na maceração tradicional, em especial se o fim da fermentação é feita sem a presença das cascas, através da prensagem e separação do suco. Também são inferiores os teores de compostos fenólicos como antocianos, taninos e catequinas.
A fermentação alcoólica
Outro fenômeno importante é a formação de álcool etílico através da fermentação intracelular. Esta formação, que finalizada a maceração é de somente 2% em volume, é devida à ação enzimática interna e não das leveduras. Como há limitada formação de álcool, os vinhos de maceração carbônica são muito menos tânicos que os de maceração tradicional.
A evolução dos ácidos orgânicos
Os sucessivos estudos feitos para determinar a evolução dos ácidos orgânicos demostrou que o ácido tartárico se mantém constante durante a maceração apesar de que alguns pesquisadores afirmam que há uma diminuição de até 10%.
Já o caso do ácido málico é o mais interessante e o que sofre maiores modificações. Durante a maceração, os teores deste ácido caem fortemente sem a correspondente formação de ácido láctico, o que caracterizaria a fermentação malolática.
Os estudos demonstraram que boa parte do ácido málico se transforma em álcool etílico (numa verdadeira fermentação maloalcoólica enzimática), em ácido succínico , em aminoácidos e em açúcares. Daí a explicação da baixa acidez dos vinhos de maceração carbônica.
Os componentes aromáticos
Outras substâncias de formação que se encontram em maior proporção na maceração carbônica em comparação com a tradicional, são as aromáticas e que contribuem para ressaltar as características organolépticas. Os principais são o álcool fenil-etílico e alguns ésteres como o acetato de etilo, o succinato de dietilo e o lactato de isoamilo. Aromas de banana e rosas são originados pôr estes componentes.
Os vinhos
A limitada utilização desta técnica no mundo é devido a algumas particularidades dos vinhos resultantes. As mais questionadas são.
1) os vinhos de maceração carbônica têm a tendência a serem todos iguais desde o ponto de vista organoléptico, perdendo qualquer caráter varietal. Os componentes de formação prevalecem sobre os próprios da variedade. Somente técnicas de maceração habilmente conduzidas conseguem preservar a personalidade das uvas em função da região produtora.
2) São vinhos de baixa intensidade de cor, muito sensíveis a oxidações e devem ser consumidos rapidamente. A falta de compostos fenólicos em especial taninos, faz com que estes vinhos sejam pouco resistentes à ação da luz e temperatura, por isso para consumí-los, com todas as características organolépticas presentes, é necessário fazê-lo pouco tempo após sua elaboração. O exemplo mais típico de consumo imediato é o Gamay Beaujolais Nouveau francés que tradicionalmente é colocado no comércio mundial, na terceira Quinta-feira do mês de novembro, ou seja, alguns dias depois de finalizada a vindima, sendo que o vinho em questão deve ser consumido em um prazo MÁXIMO de 06 meses.
Características organolépticas
Cor: vermelha rubí, de pouca intensidade.Aromas: intensos, persistentes e frutados onde prevalecem os aromas lácticos, de banana, rosas e baunilha. Os vinhos produzidos através da maceração carbônica possuem aromas muitos particulares e semelhantes entre si.
Sabor: Devido à fusão dos componentes gustativos os vinhos possuem um sabor com intensa presença de frutas, um frescor
A UVA GARNACHA ou GRENACHE
A Grenache (ou Grenache Noir) é a segunda casta vinífera mais cultivada no mundo. Ela não é famosa nem conhecida com a Merlot ou Cabernet Sauvignon e a maioria das pessoas nem imagina que já experimentou essa uva. Mas então, a grande pergunta que fica no ar é: Se pouca gente conhece essa uva, como pode ser tão cultivada? A resposta é fácil: Essa casta normalmente se apresenta em corte e não varietal. Alguns dos vinhos que nós conhecemos tão bem levam um percentual de Grenache. Apenas para exemplificar: Rioja, Châteauneuf-du-Pape e "GSM".
Sua origem está intimamente ligada ao Mediterrâneo. Sua terra natal é a Espanha, mais precisamente a região litorânea da Cataluña. Por conta disso, a Grenache também é conhecida pelo seu nome espanhol, Garnacha (ou Garnacha Tinta). Ainda recebe o nome de Cannonau na Córsega e na Sardenha.
Fácil de cultivar, pode ser encontrada em muitas regiões (mais quentes). É uma uva versátil, produz desde vinhos rosés, passando pelos tintos, chegando aos vinhos de sobremesa. Pode estagiar em madeira (velha, de preferência) ou não. Origina vinhos alcoólicos, aromáticos com poucos taninos e baixa acidez.
Características
A palavra chave para se ter um bom vinho (varietal ou cortado) feito a partir da Grenache é Baixo Rendimento. Essa casta é muito vigorosa e, portanto, necessita ser domada no vinhedo com várias podas. Segundo alguns especialistas, o rendimento ideal da Grenache é de aproximadamente 35hl/ha. Porém, é comum encontrar apenas 06hl/ha nas vinhas velhas do Priorato e 15hl/ha em Châteauneuf-du-Pape. O descaso com o vinhedo compromete totalmente o resultado final, não sendo possível corrigir na cantina (adega). Outro cuidado que se deve tomar é com relação à possibilidade de ocorrência de oxidação prematura durante a fermentação.
A Grenache é possivelmente a casta mais "sociável" que existe, participando de vários cortes. Fácil de cultivar, a videira se adapta muito bem aos climas mais quentes com pouca água.
Os melhores solos são: calcário, arenoso e granítico (galets roulés e llicorella). Melhor ainda se forem secos com excelente drenagem e podres em nutrientes.
Possui brotamento precoce e longo período de crescimento até o completo amadurecimento. Sendo uma das últimas castas a ser colhida. Isso explica, em parte, a alta concentração de açúcar no bago, o que resulta em elevada graduação alcoólica, podendo passar dos 15º. Os bagos são pequenos, de pele fina e com pouco pigmento; originando vinhos com poucos taninos e cor.
Aromas:
Framboesa;
Morango;
Ameixa;
Damasco seco;
Pimenta do reino fresca;
Especiarias;
Azeitona preta;
Castanha assada;
Café;
Couro;
Amarone.
Devido a sua versatilidade em produzir vinhos de diferentes estilos, podemos dizer que são muitos os aromas e sabores da Grenache. Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (morango, framboesa, ameixa), frutas pretas (groselha preta, amora), especiarias (pimenta do reino, gengibre, azeitonas pretas), amanteigados (mel), amadeirados (café, couro, tostado, castanha assada). Dependendo da região, ainda podemos encontrar aromas de amarone italiano ou tawny.
Na boca, a Grenache também pode se apresentar das mais variadas formas: rosé, tinto seco ou doce. Seus vinhos tendem a serem alcoólicos, vivos, intensos, potentes e gordos. Algumas vezes a acidez e o tanino podem decepcionar. O corpo pode variar entre baixo para médio (rosés), passando pelo corpo médio clássico (tintos de Rioja e Châteauneuf-du-Pape) até encorpados (Priorato e "GSM"). Além disso, no caso dos vinhos de sobremesa, a textura é envolvente, potente e complexa.
Assim como a maioria das castas, a Grenache pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em corte (assemblages). Os vinhos em corte são mais frequentes. As associações mais comuns são com a Tempranillo (Rioja), Merlot, Cabernet Sauvignon, Syrah e Cariñena (Priorato) e Mourvèdre (Rhône e Austrália).
O fato de ser tão eclética nos permite degustá-la jovem ou não; tudo depende da região e do estilo do vinho. Somente os melhores vinhos merecem ser guardados. Nessa linha temos: até 05 anos (vinhos rosés e tintos mais simples), de 03 a 07 anos (Riojas crianza, Gigondas e Côtes Du Rhône), de 05 a 10 anos (Banyuls e Maury), de 05 a 15 anos (Priorato e Châteauneuf-du-Pape).
Principais Regiões
Cultivada em muitos lugares do mundo, as principais regiões são:
Espanha, Priorato – Tudo indica que aqui é a sua terra natal. As videiras são antigas. Existem dois estilos de vinhos aqui, o antigo que irá se apresentar ultra potente, concentrado, alcoólico e extremamente escuro que precisará de muitos anos para evoluir (cortada com Cariñena). O estilo moderno apresenta vinhos mais prontos, ainda potentes, com intenso aroma frutado (cortada com Syrah, Merlot ou Cabernet Sauvignon);
Espanha, Rioja – Já teve mais prestígio, hoje, seu cultivo está em declínio na região. Mesmo assim, ainda existem aproximadamente 9.000ha em atividade, principalmente em Rioja Baja, onde compõe cerca de 20% da mistura. Seus vinhos não são recomendados para guarda;
Espanha, Navarra – Aqui a palavra chave é Rosado. Navarra produz alguns dos melhores vinhos rosés da Espanha e a Garnacha tem papel fundamental nisso, fornecendo álcool, estrutura e aromas frutados;
França, Vale do Rhône (Região Sul) – A Grenache é uma das grandes estrelas da região. Muitos dizem que ela é a "carregadora de piano" dos vinhos cortados. Ela responde por, nada menos, que 40% dos vinhos denominados "Côtes du Rhône" e "Côtes du Rhône-Villages". O grande problema aqui é que a qualidade varia tanto quanto o número de rótulos a venda. É necessário conhecer bem a região e os produtores. Ainda valem a pena os vinhos da denominação Vacqueyras;
França, Châteauneuf-du-Pape – Nesta famosa denominação, a Grenache representa a espinha dorsal do vinho, originando exemplares suculentos, picantes, aromáticos e prontos para beber em 3 anos ou, se preferir, evoluir por mais 10. É preciso tomar muito cuidado com esta denominação, pois existe muito vinho sem graça, com excesso de álcool e pouca inspiração;
França, Gigondas – Outra denominação do sul do Vale do Rhône que é dominada pela Grenache (80%). Seus melhores vinhos podem ser elegantes com um toque de evolução, inclusive na cor. É comum na região, estagiar a Grenache em barricas grandes e velhas;
França, Tavel e Lirac – Aqui a vez é do vinho rosé. Origina vinhos surpreendentes, alcoólicos, estruturados e muitas vezes, espetaculares;
França, Roussillon – Mais precisamente nas sub-regiões de Banyuls e Maury. A especialidade são os vinhos de sobremesa, fantásticos. Para muitos, os únicos vinhos que harmonizam com chocolate;
Austrália – Começou a ser cultivada na região de South Austrália (Adelaide) no final do século 18 e, ainda hoje, muitos parreirais em produção têm mais de 80 anos. Uma sigla representa o que há de melhor por lá: "GSM", ou seja, um delicioso vinho tinto feito da mistura de Grenache, Syrah e Mourvèdre. As melhores sub-regiões são Barossa Valley e McLaren Vale;
Outras regiões – Ainda merecem destaque como bons produtores: Córsega (vinhos mais frescos e jovens), Sardenha (vinhos concentrados varietais ou em corte com a Carignano); África do Sul (vinhos com um toque mais terroso, animal, com algo de velho).
quarta-feira, 23 de maio de 2012
IUVENE 2010
VISUAL: Coloração rubi, bem brilhante, limpido e com muitas lágrimas.
OLFATO: Foi abrindo aos poucos, revelando primeiro muita fruta vermelha, principalmente framboesa e cereja e depois mesclando com notas de pimenta do reino e folhas de tabaco.
PALADAR: Bem equilibrado, paladar bem seco, taninos redondos, corpo médio, boa acidez, media persistência. Um vinho agradável, melhor no nariz do que em boca. Deve melhorar com comida.
DETALHES DA BODEGA E FICHA TÉCNICA DO VINHO
BODEGAS BRETON
A filosofia da vinícola Bretón está baseada em uma rigorosa seleção de uvas para a elaboração de vinhos de alta qualidade, com características dos diferentes terroirs onde os vinhedos são cultivados.
Diversificação de estilos é um dos principais atributos desta vinícola. O equilíbrio entre o moderno e o tradicional de Rioja é marcante nos seus vinhos, elaborados a partir de variedades de uvas de diferentes vinhedos da região. O caráter moderno aparece nos vinhos elaborados em safras qualificadas como excepcionais, com variedades de apenas um vinhedo. O resgate do tradicional estilo Riojano está representado nos vinhos criados a partir de uvas de videiras velhas de pequenas sub-regiões de Rioja.
Por tudo isso, a vinícola Bretón está à frente do seu tempo e totalmente adequada às tendências do Mercado Vitivinícola Mundial para atender aos ecléticos consumidores e apreciadores de vinhos.
Ficha técnica segundo o produtor
Região: Rioja
Teor Alcoólico: 13%
Uva (s): Tempranillo
Temperatura ideal para servir: 16ºC - 18ºC
Avaliação: Vermelho-rubi com transparência regular. Aroma nítido de frutas vermelhas frescas. Acidez moderada e taninos suaves. Agradável e fácil de beber.
Mais adequado para acompanhar: Embutidos. Cozidos de carnes de porco ou de carne bovina à base de legumes. Ensopados de frango. Massas com molhos leves à base de tomate.
Prêmios e Pontuações:
• Guia Peñin 2011: 87
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Vinhos espanhois
sábado, 11 de fevereiro de 2012
MICINA - Nerello Mascalese
Nerello Mascalese é uma de minhas uvas preferidas. Tinta autoctone da Sicília, robusta e com grande potencial alcoólico que cresce aos pés do vulcão Etna que também dá nome a um vinho D.O. com grande parte da Nerello Mascalese em sua composição. São vinhos elegantes, com muito alcoól, corpo médio e aromas frutados. Vinhos fáceis de beber, aveludados e ao mesmo tempo misteriosos. Não é a toda que um dos vinhos famosos elaborados com essa casta chama-se Mille Una Notte.
O vinho Micina, que estou degustando é um vinho recém chegado ao Brasil. Me atiçou a curiosidade, por essa razão descansa agora em minha taça.
MICINA 2010
Coloração rubi muito brilhante e intenso, tinge a parede da taça. No olfato se apresenta com muita fruta (cereja, ameixa), leve toque herbáceo mesclado a notas epireumáticas. Boca sedosa, sem arestas, boa acidez, alcóol bem equilibrado, corpo médio e excelente persistência. Um vinho encantador, sedutor, misterioso, daqueles de abrir a garrafa e sonhar!
Com certeza fará parte dos selecionados da VIEIRA VINHOS!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Nova Appellation na Borgonha
Começa a valer este ano a Appellation Coteaux Bourguignons.
A nova appellation foi criada para vinhos da safra 2011 e lançamento no mercado a partir de 2012.
É uma appellation que vale para toda a Borgonha, desde a região de Auxerre, chamada auxerrois até Beaujolais.
Antes, os vinhos de toda a Borgonha poderiam utilizar a appellation Bourgogne Grand Ordinaire, que não vai mais existir já em 2012.
Cá pra nós o nome é mais bonito, a impressão de que o significado seria "grande ordinário" não é nada boa, mesmo sabendo que o esse ordinaire significa comum.
Como Janeiro já é um mês de festas na Borgonha, esse será mais um motivo.
Dias 28 e 29 de Janeiro, tem festa de Saint Vincent Tournante em Beaune, Nuits Saint-George e Dijon.
Os produtores e autoridades, devem aproveitar a ocasião para reforçar a ideia de transformar a Borgonha em patrimônio da humanidade pela Unesco.
CRÉDITOS: Blog Papo de Vinho, by Beto duarte
domingo, 20 de novembro de 2011
QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA
Agora a Vieira Vinhos traz para você os melhores queijos do mundo! Entre eles um dos mais famosos e deliciosos queijos de Portugal, o QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA!
SAIBA MAIS:
Origem:Atribui-se aos Romanos, a introdução da fabricação do queijo de ovelha na Península Ibérica. É fácil perceber que rapidamente essa “Sabedoria” tenha chegado aos montes Herminios, região muito povoada de gado ovino e caprino, e que por razões de Flora Natural existente, de adaptações de tecnologias de fabricação do queijo de ovelha, do clima e da raça Bordaleira, tenha nascido o “Queijo Serra da Estrela”.
Na Serra da Estrela desenvolveu-se uma raça de ovinos perfeitamente definida BORDALEIRA SERRA DA ESTRELA. É a raça nacional de melhor aptidão leiteira, também muito prolífera e fértil, com um período de actividade sexual que se alarga por todo o ano, sendo contudo a cobrição natural feita durante a Primavera.
Podemos afirmar também que o Queijo Serra da Estrela é o pai e a mãe de todos os queijos de ovelha Portugueses, pela transumância feita no Inverno para a Beira Baixa, e a partir daí pelo conhecimento transmitido por pastores e roupeiras a outras regiões.
A produção deste Queijo obedece a técnicas milenares e a «segredos» que terão de se procurar nos pastos da região, no cardo e na sua mistura com o leite, na paciência e arte com que se separa e mexe a coalhada e nos processos de cura. Para que se obtenha um Queijo de impar qualidade e sabor, na câmara de cura devem ser asseguradas condições constantes de humidade e temperatura.
Definição:Queijo Serra da Estrela – queijo curado, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou nenhuns olhos, obtido por esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite de ovelha cru pelo cardo (Cynara Cardunculus), de fabricação artesanal e proveniente da região demarcada para esta produção (Serra da Estrela).
Ingredientes:Leite de ovelha cru, Cardo (Cynara Cardunculus) e Sal.
Características:Queijo curado de pasta semimole, com um teor de humidade de 61 a 69%, referido ao queijo isento de matéria gorda e com um teor de matéria gorda de 45% a menos de 60%referido ao extrato seco.
Forma:Cilindro baixo (prato), regular, com abaulamento lateral e um pouco na face superior sem bordos definidos, com as dimensões aproximadas seguintes:
Diâmetro – 10 – 20 cm, Altura – 4 – 6 cm
Crosta (parte externa):Consistência – maleável, permitindo alguma flutuação. Aspecto – inteira, bem formada, lisa e fina. Cor – Amarelo palha claro, uniforme.
Pasta (interior do queijo):Textura: Fechada, medianamente amanteigada com zona da corte facilmente deformáveis, provocando á percussão um som maciço ou ligeiramente timpânico.
Aroma e Sabor:Bouquet suave, limpo, ligeiramente acidulado
SAIBA MAIS:
Origem:Atribui-se aos Romanos, a introdução da fabricação do queijo de ovelha na Península Ibérica. É fácil perceber que rapidamente essa “Sabedoria” tenha chegado aos montes Herminios, região muito povoada de gado ovino e caprino, e que por razões de Flora Natural existente, de adaptações de tecnologias de fabricação do queijo de ovelha, do clima e da raça Bordaleira, tenha nascido o “Queijo Serra da Estrela”.
Na Serra da Estrela desenvolveu-se uma raça de ovinos perfeitamente definida BORDALEIRA SERRA DA ESTRELA. É a raça nacional de melhor aptidão leiteira, também muito prolífera e fértil, com um período de actividade sexual que se alarga por todo o ano, sendo contudo a cobrição natural feita durante a Primavera.
Podemos afirmar também que o Queijo Serra da Estrela é o pai e a mãe de todos os queijos de ovelha Portugueses, pela transumância feita no Inverno para a Beira Baixa, e a partir daí pelo conhecimento transmitido por pastores e roupeiras a outras regiões.
A produção deste Queijo obedece a técnicas milenares e a «segredos» que terão de se procurar nos pastos da região, no cardo e na sua mistura com o leite, na paciência e arte com que se separa e mexe a coalhada e nos processos de cura. Para que se obtenha um Queijo de impar qualidade e sabor, na câmara de cura devem ser asseguradas condições constantes de humidade e temperatura.
Definição:Queijo Serra da Estrela – queijo curado, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou nenhuns olhos, obtido por esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite de ovelha cru pelo cardo (Cynara Cardunculus), de fabricação artesanal e proveniente da região demarcada para esta produção (Serra da Estrela).
Ingredientes:Leite de ovelha cru, Cardo (Cynara Cardunculus) e Sal.
Características:Queijo curado de pasta semimole, com um teor de humidade de 61 a 69%, referido ao queijo isento de matéria gorda e com um teor de matéria gorda de 45% a menos de 60%referido ao extrato seco.
Forma:Cilindro baixo (prato), regular, com abaulamento lateral e um pouco na face superior sem bordos definidos, com as dimensões aproximadas seguintes:
Diâmetro – 10 – 20 cm, Altura – 4 – 6 cm
Crosta (parte externa):Consistência – maleável, permitindo alguma flutuação. Aspecto – inteira, bem formada, lisa e fina. Cor – Amarelo palha claro, uniforme.
Pasta (interior do queijo):Textura: Fechada, medianamente amanteigada com zona da corte facilmente deformáveis, provocando á percussão um som maciço ou ligeiramente timpânico.
Aroma e Sabor:Bouquet suave, limpo, ligeiramente acidulado
As quantidades que trazemos são limitadas a algumas unidades por mês. Garanta já a sua!
Entre em contato conosco, estamos na Zona Oeste de São Paulo, bem próximo da USP.
11-2337-7952/3714-4358
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
3 motivos para tomar vinho em um encontro romântico
Copiado do Blog http://mondovinho.blogspot.com/
Depois de tantas campanhas anti-álcool e anti-vinho, vou fazer uma campanha em direção oposta: casais (ou futuros tais), se estão prestes a passar uma noite romântica, não deixe faltar uma bela ampola de vinho. Já é sabido que uma leve euforia torne mais simples alguns passos particulares. Enfim, desinibe. O instinto, graças ao álcool, ganha sobre a razão. Mas este é apenas um suplemento do que você está prestes a ler: 3 boas razões para beber vinho em um jantar romântico.
1) O vinho nos ajuda a não enfartar no melhor momento. Nós meninos, sobretudo aqueles de certa idade, sob esforço podemos arriscar um apagão do nosso coração. As cascas da uva contêm o famigerado resveratrol. Ele atua como vasodilatador e afasta as doenças cardiovasculares.
2) O vinho aumenta nas mulheres o desejo sexual. Experiência: 800 mulheres entre 15 e 50 anos, divididas em 3 grupos conforme ao consumo cotidiano de vinho. a) 1-2 taças; b) menos de 1 taça; c) nenhuma taça. Resultado do teste: as mulheres do primeiro grupo têm maior desejo e melhor lubrificação. Estudo realizado pelo Hospital Maria Annunziata de Florença, publicado no Journal of Sexual Medicine.
3) Pensamento Di-vino: “O vinho para o homem é como a água para as plantas, que na dose certa as deixa eretas” (Platão). O resultado obtido por pesquisadores da University of Western Australia é ainda mais apetitoso. E fechando com chave de ouro: os “vinheiros” (termo que acabo de inventar para contrastar os cervejeiros) sofrem de impotência em 30% a menos em comparação com abstêmios.
Enfim, de argumentos para consumir uma boa taça de vinho em boa companhia já há o suficiente. Mas, please, sem abusos. Se o sintoma persistir, consulte o seu vendedor de vinho de confiança.
(By Mario Trano)
terça-feira, 8 de novembro de 2011
SAFRA 2009 EM BORDEAUX
Falando no WineFuture em Hong Kong, onde realizou uma degustação intitulada "Os 20 mágicos", ele descreveu o "brilho" de Bordeaux e a "opulência" e "finesse" dos melhores vinhos desta colheita.
Parker provou os vinhos com um público de cerca de 1.000 pessoas (imprensa, compradores e colecionadores de vinhos de todo o mundo), exigindo 1.400 garrafas para servir 20.000 taças que ficaram aos cuidados de 45 sommeliers.No término da degustação, ele declarou que a safra de 2009 foi ainda melhor do que ele tinha inicialmente pensado após as amostras provadas "en primeur", quando os vinhos ainda estavam nas barricas.
"Quando eu os provei, se você for olhar para o que eu escrevi, eu disse que era os teores de álcool eram altos, que o vinho era muito concentrado e com taninos doces, características que foram observadas nesta degustação de hoje.
"Mas o que me impressionou mais do que nas degustações no barril, foi a extrema elegância dos vinhos e o requinte dos taninos, taninos que estavam mais doces e que agora estão muito mais bem integrados do que eu me lembro quando provei no barril", disse.
Durante a degustação, ele comparou a safra 2009 de Bordeaux com as célebres 1921, 1929, 1947, 1949, 1959, 1982, 1990, e "em certa medida", com a de 2003.
Ele explicou que nesses anos, todos os vinhos que foram produzidos eram "opulentos, exuberantes e impressionantes, mesmo na juventude".
Continuando, ele observou que todos eles tinham uma combinação de acessibilidade na juventude com a capacidade de envelhecer muito bem, ou seja, "a janela de consumo era muito longa."
Falando dos "20 mágicos, listados abaixo, ele disse: cada um destes vinhos estará vivo em 30 anos e provavelmente, serão ainda mais prazerosos e complexos em 75-100 anos".Ele também deu uma explicação detalhada do que procura em um grande vinho, sublinhando: "A pureza de sabores deve estar lá, e não aromas como uma petroquímica ou caracteres vegetais e fechados."
"Nós não vimos nestes vinhos sequer um traço de aromas vegetais, de feijão verde ou aspargos, falhas que observo em alguns vinhos, e é por isso que esta safra é tão maravilhosa", continuou ele.
Ele, finalmente declarou: "Nós degustamos 20 vinhos que se comportaram de forma brilhante ... e mostraram todo o brilho de Bordeaux. Esta é uma das maiores safras da minha vida."
Parker ainda brincou durante a degustação, "Provavelmente, vou engolir um pouco de cada um destes vinhos, porque eles são bons demais para cuspir completamente."
Os "20 mágicos" foram todos selecionados por Parker entre os châteaux que ele acredita que estão produzindo vinhos com qualidade de "1er Cru", embora ele acrescentou: "Poderiam ter sido 40 ou 50, dada a revolução qualitativa que teve lugar em Bordeaux, no última década. "
Os vinhos indicados abaixo, estão na ordem em que foram servidos, e Parker, explicou: "Eu organizei os vinhos para tentar ir dos vinhos de estilo mais leve e delicado para os de estilos mais ricos e poderosos, deixando para o final, o mais exuberante, extravagante e opulento ... e espero que eu tenha conseguido fazer isso."
Os 20 mágicos segundo Parker:
1. Haut Bailly
2. Rauzan-Segla
2. Rauzan-Segla
3. Brane-Cantenac
4. St. Exupéry Malescot
5. Palmer
6. Smith Haut Lafitte
7. Pape-Clement
8. La Fleur-Petrus
9. La Conseillante
10. Trotanoy
11. Le Gay
12. Léoville-Las-Cases
13. Léoville-Poyferré
14. Pichon-Lalande
15. Lynch-Bages
16. Pichon-Baron
17. Pontet-Canet
18. Cos d'Estournel
19. Clos Fourtet
20. Angelus
Luiz Cola (Blog Vinhos e Mais Vinhos)
Fonte: traduzido e adaptado de Patrick Schmitt (The Drinks Business)
domingo, 23 de outubro de 2011
ESPINO CARMENERE 2009
Mais um excelente exemplar chileno degustado. Já está disponível nas prateleiras da VIEIRA VINHOS a nova linha do produtor francês William Fevre, que elabora seus caldos no Chile, mais precisamente em uma D.O. pouco conhecida, chamada SAGRADA FAMILIA, no Alto Maipo, cerca de 1.000 metros acima do nível do mar.
A adega está implantando um novo conceito de vinhos:MOUNTAIN GROWN – VINHOS NA MONTANHA.
Tendo um resultado de vinhos naturais, produção pequena, taninos firmes, sabores e aromas diferenciados. Enquanto todos iriam próximo ao mar, William Fevre começou seu plantio na montanha, aos pés da Cordilheira dos Andes.
O resultado sõa vinhos suculentos, aromáticos e com taninos doces.
O carmenére degustado mostra muita fruta vermelha, nada de aromas herbáceos e uma acidez surpreendente para a casta.
País de origem: Chile
Região: Vale de Maipo
Produtor: William Fevre
Tipo de vinho: Tinto
Safra: 2009
Uva: Carmenere
Amadurecimento: 8 meses de barrica Francesa e mais 6 meses em garrafa.
Produção: 28.650 garrafas
Teor alcoólico: 13,4%
A adega está implantando um novo conceito de vinhos:MOUNTAIN GROWN – VINHOS NA MONTANHA.
Tendo um resultado de vinhos naturais, produção pequena, taninos firmes, sabores e aromas diferenciados. Enquanto todos iriam próximo ao mar, William Fevre começou seu plantio na montanha, aos pés da Cordilheira dos Andes.
O resultado sõa vinhos suculentos, aromáticos e com taninos doces.
O carmenére degustado mostra muita fruta vermelha, nada de aromas herbáceos e uma acidez surpreendente para a casta.
País de origem: Chile
Região: Vale de Maipo
Produtor: William Fevre
Tipo de vinho: Tinto
Safra: 2009
Uva: Carmenere
Amadurecimento: 8 meses de barrica Francesa e mais 6 meses em garrafa.
Produção: 28.650 garrafas
Teor alcoólico: 13,4%
terça-feira, 18 de outubro de 2011
MONTE SUA CONFRARIA CONOSCO!
Uma confraria, como se sabe, é aquela justificativa que enófilos e eventuais bebedores de vinho dão para desmarcar uma reunião importante de trabalho ou faltar ao aniversário do cunhado sem qualquer dor na consciência, pois têm um compromisso mais importante: compartilhar uma garrafa de vinho com os amigos.
Em um momento de crise de liquidez dos caldos da Borgonha, dois amigos, Camille Rodier e Georges Faiveley, tiveram a brilhante ideia para aquecer o mercado: “Se ninguém quer nossos vinhos”, raciocinaram, “vamos convidar nossos amigos para vir prová-los conosco.” E criaram a confraria.
O experimento deu resultado. O Chevaliers du Tastevin é, desde 1945, proprietário do Châetau Clos de Vougeot. A partir desta experiência bem-sucedida, outras regiões criaram seus próprios grupos que se espalharam pela Europa com o objetivo de divulgar seus produtos entre seus consumidores. São também famosas as confrarias portuguesas do Vinho do Porto – que tem entre seus membros figurões tão díspares como Fernando Henrique Cardoso e o ditador Fidel Castro e do Periquita, criada em 1993 para reunir os amantes do rótulo português mais consumido no Brasil. Entre seus 165 atuais membros se misturam personalidades como o especialista e historiador de vinho Carlos Cabral e a especialista em entornar a taça Hebe Camargo.
A mãe de todas as nossas confrarias
Mas as confrarias que nos interessam são aquelas formadas por grupos anônimos. A popularização destes grupos de vinho é um fenômeno recente entre nós. Acompanhou o crescimento do mercado, o surgimento das lojas especializadas, a evolução do serviço dos fermentados nos restaurantes. Elas são, de certo modo, uma conseqüência da explosão dos cursos de iniciação de vinho e da popularização da bebida na classe média.
As confrarias brasileiras podem ser uma novidade entre os neófitos, mas é importante o registro dos desbravadores. Afinal, não cabe aqui a mesma síndrome do governo Lula: como se nunca antes neste país um grupo de conhecedores tivesse se reunido para apreciar a bebida de Baco. A Confraria do Amarante, idealizada pelo especialista José Osvaldo Albano do Amarante e pelo crítico e jornalista Saul Galvão (falecido em 2009), está na ativa há 26 anos. Desde fevereiro de 1983 doze amantes de vinho se reúnem mensalmente para degustações às cegas – aquele tipo de prova em que as garrafas são embaladas e os rótulos só revelados no final –, sempre acompanhadas de jantares em bons restaurantes de São Paulo. O grupo já provou cerca de 2.700 garrafas, todas meticulosamente registradas e comentadas em uma planilha pelo autor de uma das melhores obras de referência sobre o tema: Os Segredos do Vinho – Para Iniciantes e Iniciados. De certa maneira, a Confraria do Amarante é a mãe de todas as confrarias que surgiram de lá para cá.
Também têm história para contar a confraria dos Amigos de Babette, que se reúne para cozinhar e harmonizar pratos refinados com comida idem e a Confraria Madame Pompadour, um clube da luluzinha de Baco – uma resposta às confrarias dominadas pelos marmanjos – que se dedica a degustações de champanhes franceses.
Agora é sua vez, monte a sua própria confraria aqui na VIEIRA VINHOS
Uma confraria se forma para que amigos experimentem as novidades, comparem o rótulo A com o rótulo B, cotizem uma garrafa que é objeto de desejo, isso tudo em clima de camaradagem e descontração. É também aquele momento em que o vinho é protagonista. Em que ninguém vai ficar olhando torto para a sequência de rótulos, reclamando do balé de taças girando sem parar e ironizando o festival aromas que cada degustador encontra nos caldos. E se o objetivo é só beber comentando o jogo de domingo, qual o problema? A regra é não ter regra. O importante é o encontro.
Então, que tal criar a sua confraria? Reúna os amigos, nos procure e monte seu próprio grupo.
Algumas dicas para aproveitar melhor suas reuniões.
1. É importante manter uma agenda. Procure estabelecer uma data fixa para os encontros. Todas as primeiras quartas-feiras do mês, algo assim, que facilite o agendamento e continuidade do grupo. Se for esperar o melhor dia para cada participante, é capaz de a confraria nunca passar do primeiro brinde;
2. Aproveite as facilidades da tecnologia e organize as reuniões por e-mail ou então crie contas nas redes de relacionamento como Facebook, Orkut ou MySpace, onde os encontros podem ser registrados com imagens e textos, ou até mesmo em tempo real, com apreciações de no máximo 140 toques do Twitter, por exemplo;
3. Escolha um tema para o encontro. Pode ser um país (vinhos argentinos), uma região mais específica (Borgonhas), um tipo de vinho (brancos), de uva (riesling) ou vinhos de mesma safra.
4. A experiência pode ficar mais rica também com uma apresentação no telão sobre os vinhos que vão ser degustados, as principais características, um pouco de sua história e algumas curiosidades sobre as uvas, as principais vinícolas, estes detalhes que fazem a alegria dos enófilos de carteirinha, mas que também atiçam a curiosidade de quem está chegando neste mundo, isso tudo a Vieira Vinhos prepara para você!
5. A dica mais importante, no entanto, é tornar este hábito um prazer, uma diversão daquele tipo que você espera ansiosamente pelo próximo encontro.
MONTE SUA CONFRARIA CONOSCO!!!!
Na França, o hábito de reunir amigos em torno das garrafas também é conhecido por confréries bachiques (de Baco), o que dá bem a dimensão do encontro.
Um pouco de história
O nome confraria tem origem na mais antiga organização do gênero que se tem notícia na França: l’Antico Confrarie de Sant-Andiu de la Galiniei, fundada em 1140, em Béziers. Não tinha o formato atual, mas aí está sua gênese. Um dos mais antigos grupos ainda em atividade também é do país de Sarkozy, que aliás não bebe: a La Confrérie des Chevalliers du Tastevin, criada em novembro de 1934. A história é curiosa, o resultado, melhor ainda.Em um momento de crise de liquidez dos caldos da Borgonha, dois amigos, Camille Rodier e Georges Faiveley, tiveram a brilhante ideia para aquecer o mercado: “Se ninguém quer nossos vinhos”, raciocinaram, “vamos convidar nossos amigos para vir prová-los conosco.” E criaram a confraria.
O experimento deu resultado. O Chevaliers du Tastevin é, desde 1945, proprietário do Châetau Clos de Vougeot. A partir desta experiência bem-sucedida, outras regiões criaram seus próprios grupos que se espalharam pela Europa com o objetivo de divulgar seus produtos entre seus consumidores. São também famosas as confrarias portuguesas do Vinho do Porto – que tem entre seus membros figurões tão díspares como Fernando Henrique Cardoso e o ditador Fidel Castro e do Periquita, criada em 1993 para reunir os amantes do rótulo português mais consumido no Brasil. Entre seus 165 atuais membros se misturam personalidades como o especialista e historiador de vinho Carlos Cabral e a especialista em entornar a taça Hebe Camargo.
A mãe de todas as nossas confrarias
Mas as confrarias que nos interessam são aquelas formadas por grupos anônimos. A popularização destes grupos de vinho é um fenômeno recente entre nós. Acompanhou o crescimento do mercado, o surgimento das lojas especializadas, a evolução do serviço dos fermentados nos restaurantes. Elas são, de certo modo, uma conseqüência da explosão dos cursos de iniciação de vinho e da popularização da bebida na classe média.
As confrarias brasileiras podem ser uma novidade entre os neófitos, mas é importante o registro dos desbravadores. Afinal, não cabe aqui a mesma síndrome do governo Lula: como se nunca antes neste país um grupo de conhecedores tivesse se reunido para apreciar a bebida de Baco. A Confraria do Amarante, idealizada pelo especialista José Osvaldo Albano do Amarante e pelo crítico e jornalista Saul Galvão (falecido em 2009), está na ativa há 26 anos. Desde fevereiro de 1983 doze amantes de vinho se reúnem mensalmente para degustações às cegas – aquele tipo de prova em que as garrafas são embaladas e os rótulos só revelados no final –, sempre acompanhadas de jantares em bons restaurantes de São Paulo. O grupo já provou cerca de 2.700 garrafas, todas meticulosamente registradas e comentadas em uma planilha pelo autor de uma das melhores obras de referência sobre o tema: Os Segredos do Vinho – Para Iniciantes e Iniciados. De certa maneira, a Confraria do Amarante é a mãe de todas as confrarias que surgiram de lá para cá.
Também têm história para contar a confraria dos Amigos de Babette, que se reúne para cozinhar e harmonizar pratos refinados com comida idem e a Confraria Madame Pompadour, um clube da luluzinha de Baco – uma resposta às confrarias dominadas pelos marmanjos – que se dedica a degustações de champanhes franceses.
Agora é sua vez, monte a sua própria confraria aqui na VIEIRA VINHOS
Uma confraria se forma para que amigos experimentem as novidades, comparem o rótulo A com o rótulo B, cotizem uma garrafa que é objeto de desejo, isso tudo em clima de camaradagem e descontração. É também aquele momento em que o vinho é protagonista. Em que ninguém vai ficar olhando torto para a sequência de rótulos, reclamando do balé de taças girando sem parar e ironizando o festival aromas que cada degustador encontra nos caldos. E se o objetivo é só beber comentando o jogo de domingo, qual o problema? A regra é não ter regra. O importante é o encontro.
Então, que tal criar a sua confraria? Reúna os amigos, nos procure e monte seu próprio grupo.
Algumas dicas para aproveitar melhor suas reuniões.
1. É importante manter uma agenda. Procure estabelecer uma data fixa para os encontros. Todas as primeiras quartas-feiras do mês, algo assim, que facilite o agendamento e continuidade do grupo. Se for esperar o melhor dia para cada participante, é capaz de a confraria nunca passar do primeiro brinde;
2. Aproveite as facilidades da tecnologia e organize as reuniões por e-mail ou então crie contas nas redes de relacionamento como Facebook, Orkut ou MySpace, onde os encontros podem ser registrados com imagens e textos, ou até mesmo em tempo real, com apreciações de no máximo 140 toques do Twitter, por exemplo;
3. Escolha um tema para o encontro. Pode ser um país (vinhos argentinos), uma região mais específica (Borgonhas), um tipo de vinho (brancos), de uva (riesling) ou vinhos de mesma safra.
4. A experiência pode ficar mais rica também com uma apresentação no telão sobre os vinhos que vão ser degustados, as principais características, um pouco de sua história e algumas curiosidades sobre as uvas, as principais vinícolas, estes detalhes que fazem a alegria dos enófilos de carteirinha, mas que também atiçam a curiosidade de quem está chegando neste mundo, isso tudo a Vieira Vinhos prepara para você!
5. A dica mais importante, no entanto, é tornar este hábito um prazer, uma diversão daquele tipo que você espera ansiosamente pelo próximo encontro.
MONTE SUA CONFRARIA CONOSCO!!!!
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