quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Nova Appellation na Borgonha

Começa a valer este ano a Appellation Coteaux Bourguignons.
A nova appellation foi criada para vinhos da safra 2011 e lançamento no mercado a partir de 2012.
É uma appellation que vale para toda a Borgonha, desde a região de Auxerre, chamada auxerrois até Beaujolais.
Antes, os vinhos de toda a Borgonha poderiam utilizar a appellation Bourgogne Grand Ordinaire, que não vai mais existir já em 2012.
Cá pra nós o nome é mais bonito, a impressão de que o significado seria "grande ordinário" não é nada boa, mesmo sabendo que o esse ordinaire significa comum.
Como Janeiro já é um mês de festas na Borgonha, esse será mais um motivo.
Dias 28 e 29 de Janeiro, tem festa de Saint Vincent Tournante em Beaune, Nuits Saint-George e Dijon.
Os produtores e autoridades, devem aproveitar a ocasião para reforçar a ideia de transformar a Borgonha em patrimônio da humanidade pela Unesco.

CRÉDITOS: Blog Papo de Vinho, by Beto duarte

domingo, 20 de novembro de 2011

QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA

Agora a Vieira Vinhos traz para você os melhores queijos do mundo! Entre eles um dos mais famosos e deliciosos queijos de Portugal, o QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA!



SAIBA MAIS:
Origem:Atribui-se aos Romanos, a introdução da fabricação do queijo de ovelha na Península Ibérica. É fácil perceber que rapidamente essa “Sabedoria” tenha chegado aos montes Herminios, região muito povoada de gado ovino e caprino, e que por razões de Flora Natural existente, de adaptações de tecnologias de fabricação do queijo de ovelha, do clima e da raça Bordaleira, tenha nascido o “Queijo Serra da Estrela”.

Na Serra da Estrela desenvolveu-se uma raça de ovinos perfeitamente definida BORDALEIRA SERRA DA ESTRELA. É a raça nacional de melhor aptidão leiteira, também muito prolífera e fértil, com um período de actividade sexual que se alarga por todo o ano, sendo contudo a cobrição natural feita durante a Primavera.

Podemos afirmar também que o Queijo Serra da Estrela é o pai e a mãe de todos os queijos de ovelha Portugueses, pela transumância feita no Inverno para a Beira Baixa, e a partir daí pelo conhecimento transmitido por pastores e roupeiras a outras regiões.

A produção deste Queijo obedece a técnicas milenares e a «segredos» que terão de se procurar nos pastos da região, no cardo e na sua mistura com o leite, na paciência e arte com que se separa e mexe a coalhada e nos processos de cura. Para que se obtenha um Queijo de impar qualidade e sabor, na câmara de cura devem ser asseguradas condições constantes de humidade e temperatura.

Definição:Queijo Serra da Estrela – queijo curado, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou nenhuns olhos, obtido por esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite de ovelha cru pelo cardo (Cynara Cardunculus), de fabricação artesanal e proveniente da região demarcada para esta produção (Serra da Estrela).

Ingredientes:Leite de ovelha cru, Cardo (Cynara Cardunculus) e Sal.

Características:Queijo curado de pasta semimole, com um teor de humidade de 61 a 69%, referido ao queijo isento de matéria gorda e com um teor de matéria gorda de 45% a menos de 60%referido ao extrato seco.

Forma:Cilindro baixo (prato), regular, com abaulamento lateral e um pouco na face superior sem bordos definidos, com as dimensões aproximadas seguintes:
Diâmetro – 10 – 20 cm, Altura – 4 – 6 cm

Crosta (parte externa):Consistência – maleável, permitindo alguma flutuação. Aspecto – inteira, bem formada, lisa e fina. Cor – Amarelo palha claro, uniforme.

Pasta (interior do queijo):Textura: Fechada, medianamente amanteigada com zona da corte facilmente deformáveis, provocando á percussão um som maciço ou ligeiramente timpânico.

Aroma e Sabor:Bouquet suave, limpo, ligeiramente acidulado

As quantidades que trazemos são limitadas a algumas unidades por mês. Garanta já a sua!
Entre em contato conosco, estamos na Zona Oeste de São Paulo, bem próximo da USP.
11-2337-7952/3714-4358

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

3 motivos para tomar vinho em um encontro romântico

Depois de tantas campanhas anti-álcool e anti-vinho, vou fazer uma campanha em direção oposta: casais (ou futuros tais), se estão prestes a passar uma noite romântica, não deixe faltar uma bela ampola de vinho. Já é sabido que uma leve euforia torne mais simples alguns passos particulares. Enfim, desinibe. O instinto, graças ao álcool, ganha sobre a razão. Mas este é apenas um suplemento do que você está prestes a ler: 3 boas razões para beber vinho em um jantar romântico.

1) O vinho nos ajuda a não enfartar no melhor momento. Nós meninos, sobretudo aqueles de certa idade, sob esforço podemos arriscar um apagão do nosso coração. As cascas da uva contêm o famigerado resveratrol. Ele atua como vasodilatador e afasta as doenças cardiovasculares.

2) O vinho aumenta nas mulheres o desejo sexual. Experiência: 800 mulheres entre 15 e 50 anos, divididas em 3 grupos conforme ao consumo cotidiano de vinho. a) 1-2 taças; b) menos de 1 taça; c) nenhuma taça. Resultado do teste: as mulheres do primeiro grupo têm maior desejo e melhor lubrificação. Estudo realizado pelo Hospital Maria Annunziata de Florença, publicado no Journal of Sexual Medicine.

3) Pensamento Di-vino: “O vinho para o homem é como a água para as plantas, que na dose certa as deixa eretas” (Platão). O resultado obtido por pesquisadores da University of Western Australia é ainda mais apetitoso. E fechando com chave de ouro: os “vinheiros” (termo que acabo de inventar para contrastar os cervejeiros) sofrem de impotência em 30% a menos em comparação com abstêmios.

Enfim, de argumentos para consumir uma boa taça de vinho em boa companhia já há o suficiente. Mas, please, sem abusos. Se o sintoma persistir, consulte o seu vendedor de vinho de confiança.
(By Mario Trano)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SAFRA 2009 EM BORDEAUX

Falando no WineFuture em Hong Kong, onde realizou uma degustação intitulada "Os 20 mágicos", ele descreveu o "brilho" de Bordeaux e a "opulência" e "finesse" dos melhores vinhos desta colheita.
Parker provou os vinhos com um público de cerca de 1.000 pessoas (imprensa, compradores e colecionadores de vinhos de todo o mundo), exigindo 1.400 garrafas para servir 20.000 taças que ficaram aos cuidados de 45 sommeliers.
No término da degustação, ele declarou que a safra de 2009 foi ainda melhor do que ele tinha inicialmente pensado após as amostras provadas "en primeur", quando os vinhos ainda estavam nas barricas.

"Quando eu os provei, se você for olhar para o que eu escrevi, eu disse que era os teores de álcool eram altos, que o vinho era muito concentrado e com taninos doces, características que foram observadas nesta degustação de hoje.

"Mas o que me impressionou mais do que nas degustações no barril, foi a extrema elegância dos vinhos e o requinte dos taninos, taninos que estavam mais doces e que agora estão muito mais bem integrados do que eu me lembro quando provei no barril", disse.

Durante a degustação, ele comparou a safra 2009 de Bordeaux com as célebres 1921, 1929, 1947, 1949, 1959, 1982, 1990, e "em certa medida", com a de 2003.
Ele explicou que nesses anos, todos os vinhos que foram produzidos eram "opulentos, exuberantes e impressionantes, mesmo na juventude".
Continuando, ele observou que todos eles tinham uma combinação de acessibilidade na juventude com a capacidade de envelhecer muito bem, ou seja, "a janela de consumo era muito longa."
Falando dos "20 mágicos, listados abaixo, ele disse: cada um destes vinhos estará vivo em 30 anos e provavelmente, serão ainda mais prazerosos e complexos em 75-100 anos".
Ele também deu uma explicação detalhada do que procura em um grande vinho, sublinhando: "A pureza de sabores deve estar lá, e não aromas como uma petroquímica ou caracteres vegetais e fechados."
"Nós não vimos nestes vinhos sequer um traço de aromas vegetais, de feijão verde ou aspargos, falhas que observo em alguns vinhos, e é por isso que esta safra é tão maravilhosa", continuou ele.
Ele, finalmente declarou: "Nós degustamos 20 vinhos que se comportaram de forma brilhante ... e mostraram todo o brilho de Bordeaux. Esta é uma das maiores safras da minha vida."
Parker ainda brincou durante a degustação, "Provavelmente, vou engolir um pouco de cada um destes vinhos, porque eles são bons demais para cuspir completamente."
Os "20 mágicos" foram todos selecionados por Parker entre os châteaux que ele acredita que estão produzindo vinhos com qualidade de "1er Cru", embora ele acrescentou: "Poderiam ter sido 40 ou 50, dada a revolução qualitativa que teve lugar em Bordeaux, no última década. "
Os vinhos indicados abaixo, estão na ordem em que foram servidos, e Parker, explicou: "Eu organizei os vinhos para tentar ir dos vinhos de estilo mais leve e delicado para os de estilos mais ricos e poderosos, deixando para o final, o mais exuberante, extravagante e opulento ... e espero que eu tenha conseguido fazer isso."
Os 20 mágicos segundo Parker:

1. Haut Bailly
2. Rauzan-Segla
3. Brane-Cantenac
4. St. Exupéry Malescot
5. Palmer
6. Smith Haut Lafitte
7. Pape-Clement
8. La Fleur-Petrus
9. La Conseillante
10. Trotanoy
11. Le Gay
12. Léoville-Las-Cases
13. Léoville-Poyferré
14. Pichon-Lalande
15. Lynch-Bages
16. Pichon-Baron
17. Pontet-Canet
18. Cos d'Estournel
19. Clos Fourtet
20. Angelus


Luiz Cola (Blog Vinhos e Mais Vinhos)
Fonte: traduzido e adaptado de Patrick Schmitt (The Drinks Business)

domingo, 23 de outubro de 2011

ESPINO CARMENERE 2009

Mais um excelente exemplar chileno degustado. Já está disponível nas prateleiras da VIEIRA VINHOS a nova linha do produtor francês William Fevre, que elabora seus caldos no Chile, mais precisamente em uma D.O. pouco conhecida, chamada SAGRADA FAMILIA, no Alto Maipo, cerca de 1.000 metros acima do nível do mar.
A adega está implantando um novo conceito de vinhos:MOUNTAIN GROWN – VINHOS NA MONTANHA.
Tendo um resultado de vinhos naturais, produção pequena, taninos firmes, sabores e aromas diferenciados. Enquanto todos iriam próximo ao mar, William Fevre começou seu plantio na montanha, aos pés da Cordilheira dos Andes.
O resultado sõa vinhos suculentos, aromáticos e com taninos doces.
O carmenére degustado mostra muita fruta vermelha, nada de aromas herbáceos e uma acidez surpreendente para a casta.
 
 
 
 
 
País de origem: Chile
Região: Vale de Maipo
Produtor: William Fevre
Tipo de vinho: Tinto
Safra: 2009
Uva: Carmenere
Amadurecimento: 8 meses de barrica Francesa e mais 6 meses em garrafa.
Produção: 28.650 garrafas
Teor alcoólico: 13,4%

terça-feira, 18 de outubro de 2011

MONTE SUA CONFRARIA CONOSCO!

Uma confraria, como se sabe, é aquela justificativa que enófilos e eventuais bebedores de vinho dão para desmarcar uma reunião importante de trabalho ou faltar ao aniversário do cunhado sem qualquer dor na consciência, pois têm um compromisso mais importante: compartilhar uma garrafa de vinho com os amigos.
Na França, o hábito de reunir amigos em torno das garrafas também é conhecido por confréries bachiques (de Baco), o que dá bem a dimensão do encontro.



Um pouco de história
O nome confraria tem origem na mais antiga organização do gênero que se tem notícia na França: l’Antico Confrarie de Sant-Andiu de la Galiniei, fundada em 1140, em Béziers. Não tinha o formato atual, mas aí está sua gênese. Um dos mais antigos grupos ainda em atividade também é do país de Sarkozy, que aliás não bebe: a La Confrérie des Chevalliers du Tastevin, criada em novembro de 1934. A história é curiosa, o resultado, melhor ainda.
Em um momento de crise de liquidez dos caldos da Borgonha, dois amigos, Camille Rodier e Georges Faiveley, tiveram a brilhante ideia para aquecer o mercado: “Se ninguém quer nossos vinhos”, raciocinaram, “vamos convidar nossos amigos para vir prová-los conosco.” E criaram a confraria.
O experimento deu resultado. O Chevaliers du Tastevin é, desde 1945, proprietário do Châetau Clos de Vougeot. A partir desta experiência bem-sucedida, outras regiões criaram seus próprios grupos que se espalharam pela Europa com o objetivo de divulgar seus produtos entre seus consumidores. São também famosas as confrarias portuguesas do Vinho do Porto – que tem entre seus membros figurões tão díspares como Fernando Henrique Cardoso e o ditador Fidel Castro e do Periquita, criada em 1993 para reunir os amantes do rótulo português mais consumido no Brasil. Entre seus 165 atuais membros se misturam personalidades como o especialista e historiador de vinho Carlos Cabral e a especialista em entornar a taça Hebe Camargo.

A mãe de todas as nossas confrarias
Mas as confrarias que nos interessam são aquelas formadas por grupos anônimos. A popularização destes grupos de vinho é um fenômeno recente entre nós. Acompanhou o crescimento do mercado, o surgimento das lojas especializadas, a evolução do serviço dos fermentados nos restaurantes. Elas são, de certo modo, uma conseqüência da explosão dos cursos de iniciação de vinho e da popularização da bebida na classe média.
As confrarias brasileiras podem ser uma novidade entre os neófitos, mas é importante o registro dos desbravadores. Afinal, não cabe aqui a mesma síndrome do governo Lula: como se nunca antes neste país um grupo de conhecedores tivesse se reunido para apreciar a bebida de Baco. A Confraria do Amarante, idealizada pelo especialista José Osvaldo Albano do Amarante e pelo crítico e jornalista Saul Galvão (falecido em 2009), está na ativa há 26 anos. Desde fevereiro de 1983 doze amantes de vinho se reúnem mensalmente para degustações às cegas – aquele tipo de prova em que as garrafas são embaladas e os rótulos só revelados no final –, sempre acompanhadas de jantares em bons restaurantes de São Paulo. O grupo já provou cerca de 2.700 garrafas, todas meticulosamente registradas e comentadas em uma planilha pelo autor de uma das melhores obras de referência sobre o tema: Os Segredos do Vinho – Para Iniciantes e Iniciados. De certa maneira, a Confraria do Amarante é a mãe de todas as confrarias que surgiram de lá para cá.
Também têm história para contar a confraria dos Amigos de Babette, que se reúne para cozinhar e harmonizar pratos refinados com comida idem e a Confraria Madame Pompadour, um clube da luluzinha de Baco – uma resposta às confrarias dominadas pelos marmanjos – que se dedica a degustações de champanhes franceses.

Agora é sua vez, monte a sua própria confraria aqui na VIEIRA VINHOS

Uma confraria se forma para que amigos experimentem as novidades, comparem o rótulo A com o rótulo B, cotizem uma garrafa que é objeto de desejo, isso tudo em clima de camaradagem e descontração. É também aquele momento em que o vinho é protagonista. Em que ninguém vai ficar olhando torto para a sequência de rótulos, reclamando do balé de taças girando sem parar e ironizando o festival aromas que cada degustador encontra nos caldos. E se o objetivo é só beber comentando o jogo de domingo, qual o problema? A regra é não ter regra. O importante é o encontro.
Então, que tal criar a sua confraria? Reúna os amigos, nos procure e monte seu próprio grupo.

Algumas dicas para aproveitar melhor suas reuniões.
1. É importante manter uma agenda. Procure estabelecer uma data fixa para os encontros. Todas as primeiras quartas-feiras do mês, algo assim, que facilite o agendamento e continuidade do grupo. Se for esperar o melhor dia para cada participante, é capaz de a confraria nunca passar do primeiro brinde;
2. Aproveite as facilidades da tecnologia e organize as reuniões por e-mail ou então crie contas nas redes de relacionamento como Facebook, Orkut ou MySpace, onde os encontros podem ser registrados com imagens e textos, ou até mesmo em tempo real, com apreciações de no máximo 140 toques do Twitter, por exemplo;
3. Escolha um tema para o encontro. Pode ser um país (vinhos argentinos), uma região mais específica (Borgonhas), um tipo de vinho (brancos), de uva (riesling) ou vinhos de mesma safra.
4. A experiência pode ficar mais rica também com uma apresentação no telão sobre os vinhos que vão ser degustados, as principais características, um pouco de sua história e algumas curiosidades sobre as uvas, as principais vinícolas, estes detalhes que fazem a alegria dos enófilos de carteirinha, mas que também atiçam a curiosidade de quem está chegando neste mundo, isso tudo a Vieira Vinhos prepara para você!
5. A dica mais importante, no entanto, é tornar este hábito um prazer, uma diversão daquele tipo que você espera ansiosamente pelo próximo encontro.

MONTE SUA CONFRARIA CONOSCO!!!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PRIMAVERA ROSA


Quero  homenagear a chegada da primavera falando de um vinho que é a cara dessa estação: O vinho rosê!
Há duas décadas atras, este vinho foi sucesso no Brasil. Era sinônimo de elegância e requinte, principalmente para as mulheres. E já nesta época, sofreu seu primeiro preconceito: passou a ser visto como um vinho apenas para mulheres. Era tão sutil e tão leve que quase não guardava o sabor do vinho, bebida que era então considerada para homens. Até quem não gostasse de vinho poderia tomar um rosê. Essas bebidas eram originárias principalmente da Europa, mais precisamente França, Portugal (quem nunca tomou o famoso Mateus Rosê?) e Espanha. O segundo preconceito, atrelado ao rosê é o fato de ter a fama de ser um vinho que dava dor de cabeça.
Por sua delicadeza o rosé viaja mal, pois não conta com a força dos taninos para se manter a salvo das intempéries.  Para agüentar a viagem e para conservar-se melhor ao longo de tempo, é necessário uma dosagem um pouco mais alta de SO2, ou seja, enxofre, que é adicionado em quase todos os vinhos como conservante. E é isso que pode, em algumas pessoas mais sensíveis, provocar certo mal estar, por essa razão algumas pessoas queixam-se de dores de cabeça ao ingerirem vinhos brancos e rosês, pois estes vinhos por serem mais delicados, necessitam de doses mais altas desse conservante.
Hoje em dia, com o advento de técnicas cada vez mais avançadas de vinificação, o consumo de rosês voltou a moda e sem o preconceito de outrora. Hoje os rosês são vinhos de altíssima qualidade, apresentam os aromas dos tintos de forma mais sutil, como frutas vermelhas, groselha, alguns florais como a violeta. Na boca, tem o frescor de um branco, com acidez marcante, às vezes com um pouquinho de gás residual da fermentação, o que lhes confere mais jovialidade e são excelentes como curingas, pois podem acompanhar uma infinidade de pratos que os tintos e os brancos não poderiam fazer par perfeito. Um caso típico é a tradicional paella valenciana.
Os rosés caracterizam-se por sua cor rosada, intermediária entre os tintos e os brancos. Esta cor pode variar de um rosa alaranjado tipo casca de cebola e salmão, passando por um cereja a clarete. Isso depende muitos das uvas e das técnicas de fermentação. Ele é resultante da fermentação do suco ou mosto extraído das uvas tintas com a finalidade de se atribuir um leve toque rosado de cor e sabor levemente tânico à bebida. O vinho rosé propriamente dito é elaborado a partir de uva tinta e não por meio de corte de vinho branco com vinho tinto.
Normalmente, os vinhos rosés são vinificados pelo método de maceração curta, ou seja, vinifica-se como os vinhos tintos, partindo-se de uvas tintas, deixando-se o mosto em contato com as uvas por um período mais curto de tempo – três a 24 horas – , dependendo da tonalidade de cor desejada pelo produtor. Logo depois macerada, a uva é prensada e o mosto é decantado. A partir desse momento, ocorre o início da fermentação alcoólica e o processo de elaboração do vinho rosé segue idêntico a elaboração clássica dos brancos: o líquido vai para uma cuba de aço inoxidável, onde se obtém aromas frutados e frescos, ou a decisão do enólogo pode ser a de estagiar o líquido em barricas de carvalho. Raros são os vinhos rosês com passagem em barricas, pois a intenção do rosê é extravasar toda a intensidade de fruta da casta, e isso algumas vezes se perde com o estágio em barricas.
Mas o que nos interessa mesmo é o sabor! Brindar a primavera da melhor e mais bela maneira possível, com um rose homenageando as flores que brotam em cada canto! O rose  tem o sabor da primavera, é colorido, fresco, agradável, bonito e despretensioso!  Escolha seu estilo em tons de rosa, prefere espumante ou vinho tranqüilo? Sempre haverá um rosê na medida para seu paladar!


 Minhas sugestões: 
  • Valmarino Espumante Rose Brut (Brasil)
  • Casa Pedrucci Espumante rose ( Brasil)
  • Nieto Senetiner Rosê (Argentina)
  • Rose de Loire (França)
  • Marques de Aldaz Rosê de Garnacha (Espanha)
Vinhos disponíveis na Vieira Vinhos (www.vieiravinhos.com)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

FIGARO ROUGE

Hoje a noite resolvemos degustar um vinho cuja a ficha técnica da água na boca! Adoro fichas técnicas, principalmente pela discrepância das informações com o vinho a qual pertence. Fichas técnicas são fantasiosas, quase nunca representando a verdade do vinho a que se designa, mas no caso do FIGARO a ficha técnica é bem verdadeira.
Sou apaixonada por vinhos com maceração carbônica, no caso desse vinho estão presentes os dois tipos de fermentação: a tradicional e a carbônica. No caso a carignan é vinificada por maceração carbônica e a grenache pela vinificação normal.
O nariz desse vinho é quase totalmente floral, mesclados a notas sutis de framboesa.... O aroma já nos inquieta para coloca-lo em boca. Quando finalmente em boca ele se apresenta muito macio, com taninos que acariciam a boca e acidez excelente. Convida ao segundo gole! Fácil para compatibilizar com queijos, tem pouco tanino, corpo leve e boa acidez, dá para arriscar até acompanhar um salmão na manteiga!
Vejam bem, FIGARO não é um vinho para ganhar medalhas, é simplesmente um vinho honesto, bem feito, fácil de tomar e extremamente agradável!
Venha provar você também, esse vinho já esta disponível na VIEIRA VINHOS.



FIGARO ROUGE
PAÍS: França - Languedoc-Roussillon
PRODUTOR: Moulin de Gassac
CASTAS: Carignas e Grenache
Vinhedos localizados em encostas secas de solos calcários. A colheita é manual.O vinhedo tem uma idade media de 25 anos.
Vinificação: Para a grenache: Vinificação tradicional com maceração entre 6 e 7 dias.
Para a Carignan: Maceração carbónica de 6/7 dias.
Temperatura de vinificação entre 28 e 33°C.
Maturação: Nenhuma passagem em barrica. Nenhuma filtração antes do engarrafamento.

sábado, 27 de agosto de 2011

GOLDRIDGE PINOT NOIR - Nova Zelândia

Faz tempo que estou com esse vinho na adega para degustar. Um Pinot Noir da Nova Zelândia preço excelente, restava saber se era um achado em custo benefício.

Safra 2009 - 13.5 % de alcool

Aromas primários animais, bem caracteristicos da casta, depois abrindo em frutas vermelhas, lírio e toques levemente defumados. O aroma desse vinho, aliás, impressiona logo de cara, é complexo, intenso, extremamente agradável e esta sempre em evolução!
Na boca uma untuosidade de taninos, um exelente equilibrio entre taninos, alcool e acidez e uma looooooonga persistência, coisa rara hoje em dia.
Não achei ficha técnica dele, nem a importadora se preocupou em oferece-la.... mas arrisco no máximo 06 meses de barrica para no máxímo 50% do vinho. Dos vinhos que degustei dessa importadora (Ruby Wines) é o único que posso dizer com certeza que me encantou.
Já está disponível na VIEIRA VINHOS!

BERONIA CRIANZA - Um show de espanhol!!!!

Este vinho veio para que eu degustasse por indicação de clientes.
Este vinho é produzido com uvas da zona de Rioja Alta, na Espanha, procedentes de terrenos argilo-calcáreos. A maceração pelicular (para extração de cor e compostos de aroma e sabor), bem como as fermentações alcoólica e maloláctica ocorrem em tanques de aço inoxidável sob temperatura controlada. Finda a fermentação maloláctica, o vinho segue para as barricas de carvalho, onde amadurece durante 12 meses.

VISUAL: Rubi de média intensidade, levemente opaco, com halo ligeiramente atijolado. Boas lágrimas.
AROMAS: Intensos, mesclando madeira, alguma fruta em compota e toques de especiarias.
GUSTATIVO: Boca intensa e equilibrada, com taninos presentes, porém macios e sem amargor. O vinho é uma carícia na boca, permanece longamente no palato. Um daqueles vinhos para degustar lentamente gota a gota.

O corte dessa safra é 82% Tempranillo, 14% Garnacha e 4% Graciano.
Premiação da safra: Medalha de Prata, International Wine & Spirits Competition 2009

Um vinho que certamente estará em breve a sua disposição na VIEIRA VINHO.

RAMIRANA RESERVA CABERNET SAUVIGNON

A linha Ramirana da Vina Ventisqueri nasce de uma origem especial, em vales com influência costeira. Dentro desses vales cada vinhedo é escolhido cuidadosamente pelo enólogo da Vinã, Alejandro Galaz, com o objetivo de obeter a máxima expressão aromática da fruta e alto frescos dos vinhos.
As baixas temperaturas que se registram nos vales de origem criam um períido de matiração mais lento aportando aos vinhos excelente acidez e grande expressão de terroir.
O resultado são vinhos equilibrados, elegantes e frescos, onde a casta se torna a principal protagonista.

Os aromas desses vinho mesclam frutas vermelhas e negras como cassis e ameixas, e também toques de baunilha, café, caramelo e chocolate.
Na boca apresenta boa estrutura e grande persistencia, com taninos muito macios e aveludados.  Um vinho com aquele maravilhoso gostinho de quero mais!
Harmoniza muito bem com carnes em geral e queijos amarelos.
Já disponível na VIEIRA VINHOS!

FICHA TÉCNICA DO PRODUTOR

Variedade: 100 % Cabernet Sauvignon
D.O. Valle del maipo, fundo Trinidad
Solos argilosos, arenosos e de boa pemeabilidade. solo profunco com material aluvial em seu perfil.
Colheira100% manual, por volta do final de  Abril
Maceração pré-fermentativa a baixas temperaturas para estrair maior quantidade de cor e aromas. o mosto foi fermenteado em tanques de aço inox.
80% do vinho estagiou por 10 meses em barricas de carvalho francês e depois foi engarrafado permanecendo em caves por mais 06 meses.

DEGUSTAÇÃO: No nariz se destacam frutos maduros como ameixa e cereja, mesclados a notas de baunilha aportadas por sus pemanência e, barricas francesas.
Boca de grande corpo, estrutura equilibrada com taninos maduras que permanecem no retrogosto. Redondo, suave e com final persistente de frutas vermelhas, chocolate e baunilha.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

YELLOW TAIL CHEGOU!!!!

Acabam de chegar em nossa loja dois rótulos do famoso e aclamado vinho australiano Yellow Tail.
O australiano [yellow tail], da vinícola Casella Wines, presente em 40 países, que revolucionou o consumo de vinhos no mundo e atualmente é a terceira marca mais comercializada, além de ser a mais vendida nos EUA, chega ao Brasil pelas mãos da ABFLUG, uma das mais novas importadoras de vinhos do Brasil.
O nome Yellow Tail surgiu inspirado no "Yellow-Footed rock Wallaby" primo pequeno do Canguru e que tem uma cauda dourada.
O [yellow tail] tem como proposta oferecer uma nova experiência aos amantes dessa bebida, além de alcançar um público que não está habituado a consumi-la. Nos EUA, a estratégia pioneira da [yellow tail] foi marcada pela ousadia, fidelizando os consumidores de cerveja, coquetéis, coolers e ices e não conquistando consumidores de outras marcas, fazendo assim o mercado como um todo crescer. E foi tratando o vinho com simplicidade e proximidade, desmistificando e deselitizando a bebida através do conceito “easy drinking” que eles conseguiram este feito. Em vez de oferecer vinho de uma maneira sofisticada, a idéia foi torná-lo acessível a todos. Com isto, em dois anos, foi a marca que mais cresceu nos mercados australiano e americano, alcançando em agosto de 2003, o posto de vinho tinto mais vendido nos Estados Unidos, ultrapassando inclusive todos os rótulos californianos, chegando a 4,5 milhões de caixas vendidas.
Os rótulos disponíveis na VIEIRA VINHOS no primeiro momento são Cabernet Sauvignon  e Shiraz.

YELLOW TAIL CABERNET SAUVIGNON: Complexidade olfativa envolvente expressa em notas aromáticas de groselhas,cassis, violetas, baunilha e toques de eucalipto.Encorpado e suculento. No palato repete os achados de frutas e toques de especiarias. Acidez na medida certa. Harmoniza bem com carne em um molho de cogumelos, pizzas e carnes grelhadas em geral


YELLOW TAIL SHIRAZ : Este Shiraz Australiano é produzido pela bodega Casella Wines, na região de Yenda. Com aromas de geléia de frutas vermelhas e bem saboroso - frutas vermelhas maduras. Um vinho tranquilo, fresco e fácil de beber. Vai bem com uma carne grelhada e com massas.



 




quinta-feira, 14 de julho de 2011

JEAN BOUSQUET PREMIUM CABERNET SAUVIGNON


Recebi esse vinho para degustação, já que o mesmo trocou de importadora e voltou em nova safra, nova roupagem e com preços mais módicos.


A primeira coisa que desconfiei pela coloração é que o mesmo havia passado provavelmente por microoxigenação (excessiva por sinal), pois a cor do vinho não condizia com a safra (2010).
Coloração em um rubi evoluído como se o vinho fosse de uma safra pelo menos uns 03 anos anteriores a que esta no rótulo.
Nariz bem simples, muita cereja e ameixa.
Boca leve, leve demais, taninos imperceptíveis, nada de acidez, doçura travestida de alcool.... Típico vinho de mulherzinha, simples, fácil. Para mim, insosso e sem alma. Atípico para um Cabernet Sauvignon.
Vinho para iniciantes, daquele consumidor que esta saindo dos vinhos doces.
Um exemplo de vinho que vive somente de marketing.
Talvez a safra de 2006 tenha sido por demais excelente pois ganhou título de NOTABLE VALUES pela Wine Spectator, mas infelizmente as safras seguintes não tiveram o mesmo desempenho.

INFORMAÇÕES SOBRE O EXEMPLAR DEGUSTADO:

NOME: Jean Bousquet Premium Cabernet Sauvignon
PAÍS: Argentina - Mendoza - Tupungato
SAFRA: 2010 - 14% de alcool
CASTA: 100% Cabernet Sauvignon de cultivo orgânico
AFINAMENTO: 06 meses de barrica
PREÇO APROXIMADO: R$ 40,00

Esse vinho com certeza você não vai encontrar nas prateleiras da VIEIRA VINHOS!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

DONA ERMELINDA - BRANCO


Esse vinho, foi para mim, o melhor branco que bebi em 2010! Agora eu o trouxe novamente para as prateleiras da loja, pois quem comprou esse vinho tem voltado para buscar mais e eu mesma estava já morrendo de saudades.....
Um branco de alma tinta, encorpadissímo, untuoso, equilibrado, perfumado, enfim um branco perfeito para qualquer ocasião.
Certamente um branco que vai  aquecer as noites frias do inverno que se pronuncia.... com fondue então....
Deguste você também esse impressionante branco de alma tinta!
disponível na VIEIRA VINHOS!



Produtor:

Casa Ermelinda Freitas


Enólogo:

Jaime Quendera


Castas:

Fernão Pires, Arinto e Antão Vaz


Ano de Colheita:

2008


Vinificação:

Fermentação em cubas de inox com temperatura controlada
seguido de um pequeno estágio de 2 meses em meias pipas de Carvalho
Francês e Americano.
Solo e clima:

Podzolizado de areia e arenitos. Mediterrânico-continental.


Cor:

Vinho com cor Palha esverdeado


Aroma:

Aroma frutado intenso com notas a frutos tropicais e mel.


Boca:

Na boca apresenta-se cheio com grande equilíbrio entre os
componentes, acidez / açúcares / álcool /Madeira.
Final de Boca:
Longo persitente e agradável.


Gastronomia:

Excelente como aperitivo e acompanha bem pratos de
peixe e saladas e carnes brancas.
Álcool:

13.5 % alc/vol


Acidez total:

5.92 g/l


Açucar Residual:

7.8 g/l


pH:

3.37




Palmela

sábado, 4 de junho de 2011

WINE GOURMET SHOW

Pois é, com aguns dias de atraso vou postar minha opinião sobre o Wine Gourmet Show, feira de vinhos e alimentos das Importadora Casa Flora e Porto a Porto.
O evento aconteceu em São Paulo, dia 02 de junho no Hotel Unique. Chegamos por volta das 14:15hs e ainda estava bem tranquilo. A disposição das mesas no salão seguia a sequencia do livro de degustação entregue na entrada, isso facilita muito para uma degustação bem feita. iniciamos pelos brancos e espumantes.
Alguns brancos roubaram atenção: Fleur du Cap Unfiltered Sauvignon Blanc 2008, maravilhoso Africano de aromas exóticos de frutas tropicais, lichia....inesquecível em nariz e em boca!  O vinhedo  sofre a poda verde para acentuar os aromas de fruta. Colheita manual, batonnages periódicas (levantamento dos sedimentos).
O preço inviabiliza um pouco, na faixa de R$ 100,00.
Outro que surpreendeu pela acidez, elegancia e refrescância foi o argentino Alfredo Roca Reserva De Família Chardonnay, que pretendo colocar em breve na loja.
A espanhola Gramona também arrazou com suas maravilhosas cavas, mas o que me encantou mesmo foi um branco tranquilo elaborado somente com a casta Xarel-lo, o Gramona Font Jui Xarel.lo, um branco intenso em sabores, muito diferente do que estamos acostumados a tomar.
Portugal reserveou surpresas em vinhos brancos, na Provam, especializado em brancos todas as opções degustadas eram excelentes! custo benefício total era o Portal do Fidalgo, um corte de 70% Alvarinho e 30% Trajadura um verde de alta classe com preço de verde genérico!
Um capítulo a parte foi o Nossa da Felipa Pato, apresentado por sua irmã, a hiper simpática Luisa Pato. O vinho faz juz ao nome e um gole e dizer NOOOOOOSSSAAA, que vinho maravilhoso!!! Esse é um corte de bical e encruzado, de pequena produção. São duas uvas brancas que consideram do melhor que pode ser feito no país e encontraram uma vinha muito bonita no Dão, perto de Caramulo, uma zona fresca capaz de fazer vinhos com uma ótima acidez e uma produção muito baixa por videira. É um vinho mais íntimo para ser consumido a dois. Foi um vinho que, ano passado, a Jancis Robinson considerou o melhor branco de Portugal!

    

Tabém participamos de uma palestra de Denis Dubordieu, conhecido como o mago dos vinhos brancos, um mestre no terroir de Bordeaux. Dele tomamos um tinto e dois Sauternes fantásticos:
   

 Depois que saimos da palestra do Dubordieu tivemos a impressão de ter entrado em outro salão.... nunca vi nada tão lotado! Igual a Estação da Sé as 18:00hs. Esse foi o único ponto falho no Wine Goumet Show, muita gente para pouco espaço! A degustação ficou quase impraticável. Então pegamos o caderno e começamos a eliminar os produtores que ja conheciamos e centrar somente nas novidades que realmente nos interessavam para serem colcadas na loja, com isso restringimos bem nossa degustação e teriamos que tomar menos cotoveladas....
Iniciamos o ciclo dos tintos então. Primeiro os vinhos da Africa do Sul, especialmente:
PLAISER DE MERLE - GRAIN PLAISER: Um corte impressionante de Cabernet Sauvignon (40%), Petit Verdot (18%), Malbec (6%), Cabernet Franc (15%), Shiraz (15%) e Merlot (6%).Aromas de cair para trás, boca untuosa, intensa, taninos sedosos, um grande e maravilhoso vinho!
Outro que chamou atenção pela excentricidade foi o Nederburg Ingenuty Red (um corte de uvas italianas Sangiovese / Barbera / Nebbiolo) Interessante demais porém sem argumento de vendas. Imaginou eu falando para um cliente levar um vinho de quase R$ 100,00, sulafricano elaborados com uvas italianas? Sem noção né!  Mas o vinho é muito interessante mesmo!!!
Entre os argentinos dois da Alfredo Roca em breve estarão disponíveis na Vieira Vinhos: Alfredo Roca Reserva De Família Pinot Noir e Alfredo Roca Reserva De Família Bonarda, excelentes custo benefício!
No Chile o destaque foi Santa Carolina Specialties Carignan Dry Farming, que na minha opinião ofuscou até o vinho Ícone da casa, o Herência, que aliás me decepcionou... anos luz do excelente e carnudo Carmin de Peumo da concorrente Concha y Toro.
Espanha arrasou com o Marqués de Tomares Doña Carmen Reserva feito com 90% da uva Graciano com 18 meses em barricas novas de Carvalho francés, mais 24 meses em garrafa, um vinho de uma elegância indescritível!

Itália, meu cantinho do mundo preferido no mundo do vinho....  Deliciosos nectares que foram degustados com imenso prazer!
O destaque ficou por conta do Lucarelli, um Primitivo elaborado de vinhas velhas é um daqueles vinhos que a gente toma e agradeçe a Deus pela existência das uvas.
Outros degustados no mesmo stand e que merecem destaque e espaço nas prateleiras da loja são:
  • Vesevo Beneventano Aglianico IGT
  • Caldora Yume Montepulciano D´Abruzzo Doc
  • Catullo IGT Tinto
  • SUD Primitivo

Para finalizar nosso trabalho fomos degustar os vinhos portugueses da Carmim, destaque para o Monsaraz Premium, outro daqueles de beber ajoelhado!
Conversar com  enólogo da Carmim foi uma lição, comentei com ele minha paixão pela Alicante Bouchet  e ele empolgou a falar da casta. Descobri o porque do Alicante, apesar de ser uma casta francesa, não se dar bem na França; Alicante Bouchet é uma casta que a se deparar com umidade dispara a produção gerando vinhos diluídos. No Alentejo a região é muito seca então a casta se sente a vontade gerando vinhos em todo seu explendor, a exemplo do Carmim Alicante Bouchet , um dos meus preferidos e raros Alicantes vinificados como varietal.

Participamos depois de nossas degustações de uma excelente palestra da Maison Deutz, só champagnes!!!

Ouvindo o presidente da Maison Fabrice Rosset,  falar das maravilhas da região e do método refinado e cuidados de trabalho da Deutz na elaboração de champagnes tops pudemos degustar 3 ícones:
  • Cuvée William Deutz Branca
  • Blanc de Blancs
  • Amour de Deutz 1995: Robert Parker – 96 Pontos

 Valeu Casa Flora! Foi uma excelente oportunidade para selecionar novos rótulos para nossos queridos clientes!

 

QUINTA DA MIMOSA 2007

Vermelho profundo com reflexos levemente atijolados, boa coloração, lágrimas numerosas.
Aroma predominante de  especiarias mesclados a fruta vermelha em geleia.
Boca frutada com boa acidez e taninos presentes porém muito aveludados que tendem a se educar ainda mais com tempo maior em garrafa.
Demoramos para tomar o vinho para acompanhar os aromas abrindo, e valeu a pena!  O vinho abriu lentamente revelando toques de ervas de provençe, amora e toques lácteos, tipo bala de leite toffe (lembram dessa bala, colava no dente?).
A boca também ficou mais macia, a fruta apareceu ainda mais em boca, os taninos ficaram mais educados.
Um vinho que certamente fará parte do portfólio da Vieira Vinhos.

Um pouco sobre o vinho:
CASTA: Castelão “Periquita”.
ÉPOCA DE COLHEITA: Finais de Setembro.
ORIGEM: Vinha com 40 anos, situada em Fernando Pó, zona privilegiada do concelho de Palmela.
SOLO: Podzolizado de areias e arenitos. 
CLIMA: Mediterrânico-continental.
VINIFICAÇÃO:Fermentação em cubas-lagares de inox com temperatura controlada, e maceração pelicular prolongada. Estágio de 12 meses em meias pipas de carvalho francês. 
QUANTIDADE PRODUZIDA 50.000 garrafas de 0,75 litros.
PERÍODO MÁXIMO DE GUARDAAconselham-se 12 anos.
TEOR ALCOÓLICO14 º vol.
ACIDEZ TOTAL5,25 g ácido tartárico/dm³
ACIDEZ VOLÁTIL0,65 g ácido acético/ dm³
pH3,41
AÇÚCARES RESIDUAIS2,8 g/dm³

quinta-feira, 26 de maio de 2011

VENTISQUERO YELCHO CARMENERE 2009



  
Esse vinho impressiona pelo excelente custo benefício!
30% do vinho estagiou por 10 meses em barrica francesa.

Coloração rubi profundo com leve halo. Numerosas lágrimas. Nariz muito intenso com notas de goiabada, cereja em calda e framboesas, mescladas a leve toque herbáceo muito agradável.
Na boca taninos ainda presentes porém agradáveis e acidez média. Excelente persistência e sabor bem seco, muito agradável! Adorei e recomendo!
Disponível na Vieira Vinhos!

Gran Legado Brut Champenoise


Primeiro Ouro do Brasil no Wine Challenge em
Londres é para o Gran Legado Brut Champenoise


Vinícola Wine Park comemora prêmio inédito para o Brasil


Se para o Brasil é motivo de orgulho imagina para a Vinícola Wine Park, do Vale dos Vinhedos. É que a primeira Medalha de Ouro do Brasil no International Wine Challenge 2011 foi conferida ao Gran Legado Brut Champenoise. O prêmio é inédito para o Brasil e para a Wine Park responsável pela elaboração do espumante. O concurso, que reuniu mais de 12 mil amostras de 48 países, também rendeu à vinícola o título de Menção Honrosa ao Gran Legado Brut Charmat. A Medalha de Ouro somente é concedida a vinhos e espumantes com pontuação entre 96 e 100 pontos. Entre 80 e 85, é Menção Honrosa.
A qualidade do espumante já foi comprovada também em outros eventos. No ano passado, por exemplo, o Gran Legado Brut Champenoise foi eleito o Melhor Espumante Brasileiro no Top Ten realizado na ExpoVinis. O produto coleciona ainda quatro Medalhas de Prata e duas Menções Honrosas em prêmios conquistados em concursos internacionais realizados na França, Inglaterra, Alemanha e Itália.
O International Wine Challenge é um dos concursos independentes de vinhos mais prestigiados e influentes do mundo. De acordo com a gerente de Exportação do projeto Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan, que acompanhou a divulgação dos resultados na abertura da London International Wine Fair, nesta terça-feira (17), em Londres, o prêmio surpreendeu a própria organização do evento, que acreditava que iria demorar mais tempo para isso acontecer. “É emocionante ganhar o primeiro Ouro no Wine Challenge e ver que o Brasil é reconhecido pela qualidade de sua produção”, observa.
 

O produto pelo seu criador

De acordo com o enólogo Christian Bernardi, o produto iniciou seu processo de “champanhização” em maio de 2009, com degorge ocorrido em fevereiro deste ano. Ao todo, foram 21 meses de maturação , sob perfeitas condições de temperatura. “Este tratamento possibilitou um amplo desenvolvimento de aromas e enriquecimento das propriedades gustativas. O resultado é um espumante de alta qualidade”, destaca.
O produto se apresenta com coloração amarelo-palha com reflexos brilhantes, aroma intenso, notas muito complexas lembrando frutos frescos mesclando com as notas maduras das leveduras, amêndoas e frutos secos. No paladar, preserva a elegância e o frescor característicos do espumante com um volume de boca que o torna intenso e prolongado. No retrogosto relembra as notas aromáticas percebidas inicialmente.
Elaborado a partir das variedades Chardonnay e Pinot Noir é resultado de processo clássico, com prensagem direta da uva. Após etapas de assemblage e estabilização, tomada de espuma em processo champenoise (refermentação na própria garrafa), maturação por meses, degorge e colocação da vedação definitiva.
As uvas foram cultivadas em vinhedos próprios da Vinícola Wine Park, no Vale dos Vinhedos, conduzidos em sistema espaldeira com produtividade controlada.
Com vinhedos próprios, a Wine Park aposta na produção controlada e de excelência. Com uma produção controlada, a vinícola garante a qualidade da matéria-prima, favorecendo a elaboração de vinhos e espumantes diferenciados com atributos superiores, produzidos e engarrafados na sede da Vinícola (antiga Maison Forestier), no município de Garibaldi, na área demarcada de “Indicação Geográfica de Procedência do Vale dos Vinhedos”.

 PREMIAÇÕES GRAN LEGADO BRUT CHAMPENOISE
- Medalha de Prata - Vinalies Internationales 2009 - França
- Medalha de Prata - International Wine & Spirit Competition Quality Award 2009 – Londres (Inglaterra)
- Melhor Espumante Brasileiro – Expovinis 2010 – Prêmio Top Ten
- Menção Honrosa - International Wine Challenge 2009 e 2010 – Londres (Inglaterra)
- Medalha de Prata - Concurso Effervescents du Monde 2010 – Dijon (França)
- Medalha de Prata - Mundus Vini 2010 - (Alemanha)
- Grande Menção – Vinitaly 2011 – Verona (Itália)
- Medalha de Ouro - International Wine Challenge 2011 – Londres (Inglaterra)

GRAN LEGADO MOSCATEL

Espumante Gran Legado Moscatel, lançado no ano passado, já coleciona títulos que o distinguem como um produto de excelência. O espumante acaba de receber “Medalha de Prata no Concurso internacional de Vinos e Espirituosos 2010”, realizado de 10 a 12 de novembro em Sevilla, na Espanha. Um júri internacional formado por 20 especialistas degustaram as amostras inscritas.

O produto
O Espumante Gran Legado Moscatel apresenta coloração amarelo verdoso com reflexos cristalinos. No aroma é intenso, com notas de flores, frutos tropicais e mel. No paladar apresenta-se potente, com doçura intensa e equilibrada com uma acidez refrescante. Final de boca aveludado retomando as notas frutadas do nariz. Delicadas borbulhas.
Elaborado a partir das variedades Moscato Giallo e Malvasia, o espumante é resultado de fermentação parcial do mosto de uvas brancas aromáticas em auto-claves, preservando o gás carbônico gerado e mantendo um residual de açúcar elevado. Após estabilização e filtração do espumante ocorre o envase, vedação e rotulagem.
As uvas foram cultivadas em vinhedos próprios da Vinícola Wine Park, no Vale dos Vinhedos, conduzidos em sistema de espaldeira com produtividade máxima de 15 mil kg por hectare.

PREMIAÇÕES DO ESPUMANTE GRAN LEGADO MOSCATEL
- Medalha de Prata – Effervescents Du Monde 2009 – França
- Medalha de Ouro – Bacchus de Oro 2010 – Madri (Espanha)
- Medalha de Bronze – International Wine Challenge 2010 – Londres (Inglaterra)
- Medalha de Prata – Concurso Internacional de Vinos e Espirituosos 2010 – Sevilla (Espanha)


Venha conferir essa maravilha aqui na VIEIRA VINHOS!!!
www.vieiravinhos.com

segunda-feira, 23 de maio de 2011

VEUVE AMBAL BRUT ROSE

Um champenoise francês de Pinot Noir, um Cremant da Borgonha; O que me fez querer conhecer esse vinho foi o fato de ser um espumante francês pelo método tradiocional, coisa rara fora de Champagne. Minha curiosidade tinha sentido e rendeu frutos.
Coloração casca de cebola, perlage muito intensa com persistente colar de pérolas. Paladar bem seco, aromas de frutas vermelhas mescladas a leves toques fermentativos e notas lácteas. Boca bem seca com boa acidez, par perfeito para pratos gordurosos e queijos em geral. TESTADO E APROVADO!!! Em breve disponível na VIEIRA VINHOS para seu chic deleite!!

sábado, 21 de maio de 2011

SANTA ALICIA VARIETAL CABERNET

Mais um vinho para degustar e decidir se tem qualidade para fazer parte do eleitos da VIEIRA VINHOS.



Esse exemplar da Vina Alicia é um varietal de 100% cabernet sauvignon sem passagem em barricas de carvalho, safra 2010 com 13,5% de alcool.
Na taça se apresentou com coloração rubi bem profundo quase velado com pequenos reflexos. Nariz estremamente interessante com ervas e notas de ameixa fresca, cassis e depois de algum tempo geléia de frutas vermelhas. Um aparte ao aroma: muito interessante e complexo, impressiona!
Na boca se apresenta intenso, com taninos macios, acidez e alcool bem equilibrado.
Um vinho supreendente pois na loja custará em torno de 20 a 23 reais.
Testado e aprovado! Em breve disponível na Vieira Vinhos!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

SANTA ALICIA RESERVA CARMENÈRE

Fui procurada pela Max Brands para introduzir alguns rótulos deles na loja. Me interessaram os vinhos da Santa Alícia por seu custo benefício excelente.
Um dos vinhos selecionei para degustação é o Vina Alícia Reserva Carmenére. Escolhi esse vinho por conta de sua medalhas OuroTroppy Citadelle, 90 pts na Wine Spirits indicado como Best Buy e Ouro na Vinalies. Títulos que certamente impressionam.
A cor impressiona violáceo intenso, tinge a taça. Demorou um pouco para abrir, aos poucos fui sentindo notas de mentoladas mescladas a ligeiro defumado e toques de baunilha e ligeiro aroma de amora em geléia. Na boca impressiona pela acidez muito equilibrada, (que não é comum na casta carmenere, que costuma ter acidez muito baixa, tornando muitas vezes os vinhos elaborados com essa casta "chatos" de beber) taninos macios e boa persistência em boca. excelente para gastronomia, como poucos de dessa casta! Um carmenere que ainda melhora com mais uns 02 anos de adega! Supreendente!
Harmonizamos com provolone a milanesa e ele acompanhou com louvor!
Outro ponto forte de vinho é sua graduação alcoólica 14% que não dá para perceber em boca! Tudo muito bem equilibrado!
Com certeza um rótulo que estará presente nas gôndolas da Vieira Vinhos em breve!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

AGLIANICO DEL VULTURE GRICOS 2007

 Recebi esse vinho da Importadoradora Tahaa logo depois do Encontros de Vinhos OFF. Degustei no stand deles um Aglianico fantástico da mesma vinícola.

GRICOS 2007 -  Aglianico del Vulture - 13,5%

Demorou para abrir na taça, mas já impressionou no visual, rubi profundo de tingir a taça, com lágrimas bem grossas e lentas, pequeno anel de evolução.
Começamos a degustar esse vinho sem acompanhamento para poder analisa-lo sem interferencias gastronômicas, mas no forno estava uma costela de boi assando a 3 hora.
O vinho se apresentou até com certa dureza de taninos em boca com ligeiro amargor final, mas que possilvelmente são passíveis de serem amaciados depois acompanhados de comida.
Os aromas foram abrindo aos poucos em cerejas, ameixas, cassis, e diferentemente do anterior degustado no evento, nesse não se notam os toques defumados, mas sim toques de pimenta negra, chocolate amargo e baunillha, senten-se também algumas notas de ervas.
Depois de servida a costela o vinho ainda persistia com taninos presentes, penso que talvez harmonizasse melhor com uma carne bem mal passada, muito sangue para domar os taninos.... No caso de minha costela o forte era gordura que casa com acidez, coisa que o Gricos tem pouca.
Um vinhaço para quem gosta de muito corpo e tanino.

Um pouco de informação sobre a casta:
A prática da enologia é muito antiga na Basilicata. Escavações arqueológicas encontraram videiras datadas do século VIII a.C. A Uva Aglianico foi introduzida nesta região durante o período de colonização dos gregos. Ela se desenvolveu muito bem, principalmente nos terrenos vulcânicos que se situam entre 200 e 500 m acima do nível do mar, na Colina de Vulture. O vinho Aglianico del Volture é o único DOC da Basilicata e é produzido com Uvas Aglianico cultivadas nesta colina.